Morretes pode ser reconhecida como Berço Nacional do Montanhismo pelo Senado Federal
Morretes é um destino ímpar para os amantes do montanhismo. A cidade é cercada por montanhas cobertas por uma vegetação exuberante, oferecendo uma variedade de trilhas e picos desafiadores que atraem montanhistas de todo o Brasil.
Por isso, um projeto de lei (PL) do Senado Federal propõe conceder ao município o título de Berço Nacional do Montanhismo. No momento, o PL nº 5087, de autoria do Senador Flávio Arns (PSB), encontra-se em fase de Consulta Pública. A iniciativa conta, até o momento, com o apoio de 212 pessoas.
A expectativa é de que a identificação da cidade como Berço Nacional do Montanhismo reforce a identificação da importância histórica e cultural da região para o montanhismo brasileiro, consolidando-a como um destino para os praticantes dessa atividade no país.
A justificativa apresentada pelo senador destaca a relevância histórica da região de Morretes para o montanhismo no Brasil. “Há cerca de um século e meio, em 1879, Joaquim Olímpio de Miranda liderou a primeira expedição de montanhismo registrada no país, culminando na conquista do ponto mais alto da região, o Marumbi, cujo cume foi batizado de Olimpo em homenagem ao expedicionário”, explica.
Flávio Arns ressalta que o Parque Estadual Pico do Marumbi “é um verdadeiro paraíso para os escaladores e montanhistas, com picos imponentes como o Olimpo e o Abrolhos”. “A escalada desses picos oferece desafios técnicos e vistas panorâmicas espetaculares da região”, diz.
O senador ainda destaca que Morretes também é reconhecida como ponto de partida para a famosa descida da Serra do Mar de trem, uma jornada que proporciona vistas espetaculares das montanhas e da Mata Atlântica. Para os montanhistas, essa experiência ferroviária torna-se um complemento para suas aventuras nas montanhas.
“Além das questões recreativas, a preservação ambiental é uma preocupação fundamental em Morretes. Os montanhistas frequentemente se envolvem em atividades de conservação, como a limpeza de trilhas e a conscientização sobre a importância da preservação da natureza. Essa interação entre os praticantes de montanhismo e a comunidade local contribui para o desenvolvimento sustentável da região”, justifica Flávio Arns.
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