Nível de infestação por Aedes aegypti é de risco médio em Paranaguá; a cada oito imóveis, três apresentavam criadouros


Por Flávia Barros Publicado 24/05/2023 às 02h03 Atualizado 18/02/2024 às 12h04
De acordo com a prefeitura, os criadouros foram encontrados na maioria dos bairros de Paranaguá. Foto: Diogo Monteiro/JB Litoral

Apesar de ser uma doença que faz vítimas há décadas, a dengue está longe de ser erradicada. Para o controle dos casos a níveis “aceitáveis” eliminar os criadouros do mosquito transmissor é fundamental. Para saber onde estão esses criadouros e medir o nível de infestação na cidade, a secretaria de Saúde de Paranaguá realiza regularmente o Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa). O método é utilizado para monitorar o nível de infestação do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão não só da dengue, mas também zika e chikungunya.

Balanço


Segundo a Vigilância em Saúde, o LIRAa divulgado na última sexta-feira (19) foi realizado de 8 a 13 de maio e apresentou médio risco de infestação. O índice de Infestação Predial (IIP) apresentou que a cada oito imóveis, três contavam com criadouros. Esse levantamento precisa ser realizado em uma semana para verificar a dispersão e o quantitativo de larvas positivas para o Aedes aegypti. A coleta das amostras que fornecem as informações de infestação.
Segundo a Vigilância em Saúde, o LIRAa divulgado na última sexta-feira (19) foi realizado de 8 a 13 de maio e apresentou médio risco de infestação. O índice de Infestação Predial (IIP) apresentou que a cada oito imóveis, três contavam com criadouros. Esse levantamento precisa ser realizado em uma semana para verificar a dispersão e o quantitativo de larvas positivas para o Aedes aegypti. A coleta das amostras que fornecem as informações de infestação.

Com o Índice de Breteau (IB) que também é verificado por meio do LIRAa, foi constatado que a cada nove residências com criadouros, eram encontrados ao menos três recipientes com larvas do inseto em cada uma delas.

“Campeões”


Ainda por meio desse levantamento, é possível identificar os locais com maior presença de criadouros do mosquito. De acordo com a prefeitura, os criadouros foram encontrados na maioria dos bairros, sendo em maior quantidade: Nilson Neves, Comerciários, Jardim Paranaguá, Jardim Ouro fino, Vila Garcia, Jardim Esperança, Vale do sol, Emboguacu, Vila do povo, Jardim Iguaçu, Santa Maria, Leblon, Ponta do Caju, Bockmann, Costeira, Estradinha, Vila Guarani e Itiberê – Ilha dos Valadares.

No estado


Em novo boletim divulgado nesta terça-feira (23), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou mais 12.206 casos de dengue e nove óbitos em decorrência da doença, no Paraná, nenhum deles registrado no Litoral. Agora, são 66.289 diagnósticos confirmados e 51 mortes desde o início do atual período epidemiológico, iniciado em 31 julho de 2022.

Conforme os dados da Sesa, os óbitos ocorreram entre março e maio de 2023 nos municípios de Foz do Iguaçu, Ibiporã, Londrina, Andirá, Palotina e Toledo.

As regionais com mais casos confirmados são Londrina (23.773), Foz do Iguaçu (8.683), Maringá (7.049), Paranaguá (4.398) e Paranavaí (4.194).