“O amor dele me fez ser quem sou”, filha de Edson Toledo conta como será o seu primeiro Dia dos Pais sozinha
No dia 22 de dezembro de 2020, os amigos e familiares se despediam de uma figura conhecida por sua paixão por Paranaguá e pelo seu time do coração, o Rio Branco Sport Club. Edson Alvin do Rosário Toledo, popularmente conhecido como Edson Toledo, morreu após sofrer uma parada cardíaca, em decorrência de complicações causadas pela Covid-19.
Saudosista nato, por alguns anos, ele criou o blog Leãonautas, onde exaltava a época de ouro do futebol parnanguara e sempre trazia muitas recordações voltadas ao futebol amador da “Cidade Mãe” do Paraná. As lembranças do amigo e companheiro Edson Toledo ainda surgem nas rodas de conversas entre colegas que relembram os bons momentos.
Neste Dia dos Pais, o JB Litoral procurou por sua filha, Nicolle Evellyn Marenoski Toledo, que nos contou como era a sua relação com seu pai.
“Nós tínhamos uma conexão muito forte. Sempre nos preocupávamos muito um com o outro, como se eu pudesse sentir as dores dele e ele as minhas. Meu pai pra mim era a representação do amor, do cuidado, do companheirismo e do respeito. Além de pai, ele sempre foi o meu melhor amigo! A primeira pessoa que vinha em minha mente, quando eu queria contar algo de bom ou de ruim que me acontecia. O típico ´pai coruja` que me mandava mensagem perguntando se eu havia almoçado direito, ou que não sossegava enquanto eu não mandava mensagem dizendo que eu já tinha chegado em casa. O amor dele me fez ser quem eu sou e eu serei eternamente grata a Deus, por ter me dado um pai tão amoroso e incrível”, lembrou Nicolle.
Esta será a primeira data em que ela não poderá abraçar, dar e receber o carinho com seu pai. Nicolle acredita que as boas lembranças e os detalhes vividos ao lado dele irão confortar o seu coração e o da família. Edson Toledo também cumpriria mais um ano de vida, na última sexta-feira (6), se ainda estivesse junto de nós.
“Confesso que será uma data difícil e dolorida! Certa vez ouvi de uma pessoa querida, que quando perdemos a presença física de alguém, não escutamos suas respostas da mesma forma, mas podemos a qualquer momento acessá-los com nosso pensamento. Seja nas lembranças dos momentos vividos ou de enxergá-los nos detalhes que aquela pessoa tanto gostava e que gostávamos de fazer juntos. E serão essas lembranças e todos os detalhes do meu pai que guardo com tanta força em meu coração que vão me abraçar nesse dia”, finalizou a filha.
Nas suas redes sociais Nicolle fez uma homenagem ao seu pai:
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=10215825102780984&id=1847392602
Por Diogo Monteiro
