Pai de Leandro Bossi morre aos 67 anos; caso chegou a ser relacionado com as “Bruxas de Guaratuba”
Por Marinna Protasiewytch
João Bossi, pai do menino Leandro, que desapareceu na praia central de Guaratuba aos 7 anos, após sair de sua casa na Avenida Paraná, faleceu na sexta-feira (30). Desde 1992, ele procurava pelo filho que nunca foi encontrado. Aos 67 anos, ele morreu em Curitiba, onde será sepultado e enterrado na tarde deste sábado (1). Caso Evandro foi tido como similar na época.
João Bossi deixou mulher e cinco filhos, além dos netos. Em uma postagem nas redes sociais, a enteada de João afirmou que o padrasto nunca deixou de procurar por Leandro. “Ele nunca deixou a esperança morrer, pois durante 29 anos de sua vida procurou incansavelmente seu filho. Durante esses 29 anos lutou contra tudo e contra todos, procurando respostas sobre o desaparecimento”, disse Cristiane Steffen Bossi.
Bruxas de Guaratuba
Por terem ocorrido no mesmo ano e em condições parecidas, os casos de Evandro e Leandro chamaram a atenção. Evandro teve os culpados declarados pela justiça, já o filho de João Bossi nunca mais foi encontrado e seu paradeiro continua desconhecido. A enteada de João afirmou que o padrasto estava ansioso para assistir a série do caso Evandro, já que haverá um capítulo inteiro sobre o seu filho.
“Ele estava ansioso pois este mês de maio, no GloboPlay, haverá um documentário sobre o desaparecimento de outro menino, que ocorreu na mesma época, e haverá um episódio especial sobre Leandro. Ele estava ansioso pra assistir, mas infelizmente não deu tempo“, revelou Cristiane.
Relembre o caso
Leandro Bossi desapareceu em 15 de fevereiro de 1992. Nesta data, um show do Morais Moreira aconteceu na cidade, que ficou super lotada com vários turistas. A mãe do menino havia deixado ele em casa enquanto foi trabalhar em um hotel da região, já o pai, João Bossi, estava pescando em alto mar há 15 dias. Ao notarem o desaparecimento, a família buscou pela criança, mas nunca mais a encontrou. No Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (SICRIDE) da Polícia Civil, uma foto do garoto e uma simulação de como ele se parece agora continua sendo divulgada.