Paranaguá recebe reforço na área de Saúde com a chegada de 32 residentes de medicina


Por Luiza Rampelotti Publicado 06/11/2023 às 15h11 Atualizado 19/02/2024 às 04h00
Os estudantes de medicina da Universidade do Vale de Itajaí (SC) auxiliarão no atendimento médico prestado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município. Foto: Rafael Pinheiro/JB Litoral

A cidade de Paranaguá está prestes a receber um importante reforço na área de saúde. A secretária municipal de Saúde de Paranaguá, Lígia Cordeiro, anunciou que a partir desta segunda-feira (6), 32 residentes de medicina da Universidade do Vale de Itajaí (SC) auxiliarão no atendimento médico prestado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município.

Este novo ciclo de residentes representa um avanço significativo para a saúde pública de Paranaguá. Lígia Cordeiro explicou que, neste primeiro momento, serão 32 estagiários, com oito deles trabalhando na atenção primária, oito nas urgências da UPA e do Centro Municipal de Diagnóstico e Especialidades Médicas “João Paulo II” e 16 no Hospital Paranaguá.

É importante destacar que sempre tivemos estagiários nas unidades de saúde, mas esta é a primeira vez que teremos residentes da área médica, o que é um avanço significativo. Acredito que isso seja benéfico para Paranaguá e possa eventualmente levar à criação de uma faculdade de medicina na região, o que seria positivo não apenas para o município, mas também para toda a região litorânea”, disse a secretária.

Ela destacou, ainda, que a presença dos residentes de medicina contribuirá para melhorar a qualidade do atendimento médico oferecido à população de Paranaguá, além de proporcionar uma oportunidade valiosa de aprendizado para os futuros profissionais de saúde.

Desafios

No entanto, a secretária de Saúde também destacou um desafio enfrentado pelo sistema de saúde local: o crescente número de atendimentos na área de saúde, especialmente após a pandemia do Covid-19. Ela afirmou que a demanda por serviços médicos está caminhando para ser maior do que em 2022, causando sobrecarga em todo o sistema de saúde.

Estamos observando um aumento constante na demanda, não apenas por fraldas, mas também por dietas, bolsas de ostomia e medicamentos. Atribuo muito isso à expansão das nossas unidades básicas e a quantidade de médicos que hoje temos. Também estamos vendo uma crescente de pacientes que migraram dos planos de saúde para o SUS, devido às dificuldades econômicas enfrentadas por muitos. Portanto, estamos trabalhando com uma demanda maior do que nos anos anteriores, o que requer ajustes em nosso planejamento”, ressaltou a Lígia Cordeiro.

*Com informações da Câmara de Vereadores