Polícia Civil investiga caso de antoninense queimado em sigilo


Por Marinna Prota Publicado 11/05/2021 às 10h42 Atualizado 16/02/2024 às 01h50

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O JB Litoral vem acompanhando o caso de Adriano, homem de 39 anos, que foi à Curitiba no dia 1º de maio e após participar de uma cerimônia religiosa teve mais de 70% do corpo queimado, com lesões de 3º grau. Ele não sobreviveu aos ferimentos e morreu no último dia 6. Em contato com a Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) de Curitiba, a corporação informou que o crime ainda está sendo investigado.

Segundo a assessoria de imprensa informou, por meio de nota, que “a PCPR está investigando o caso, que corre sob sigilo. No momento, o delegado não concederá entrevistas para não atrapalhar o andamento as investigações”. A principal suspeita até o momento é a mãe de santo de nome Débora. Foi ela quem levou o rapaz até o hospital e o deixou na portaria informando que ele teria, supostamente, se queimado em uma churrasqueira durante um evento com amigos.

Local onde ocorreu a reunião espiritual e a fatalidade com Adriano. (Foto: Colaboração)

A mulher foi chamada a depor, deveria ser ouvida na segunda-feira (10), mas segundo informações ainda não compareceu a delegacia. O caso é investigado por ter um possível envolvimento com rituais religiosos. Na versão contada pela família da vítima, Adriano teria incorporado um espírito e pedido álcool, logo em seguida, seu corpo começou a pegar fogo. O velório do antoninense foi realizado na semana passada, na sua cidade natal.

Principal suspeita

Debora é a principal suspeita (Reprodução/Facebook)

Débora Trauer, foi identificada como sendo a mulher que deixou Adriano na porta do Hospital Evangélico em Curitiba. Ela seria a mãe de santo do terreiro onde o antoninense estava no momento em que teve o incidente com fogo e acabou queimado. Ela se recusou a falar com a imprensa.