Prefeito de Paranaguá lamenta leilão do “Estradinha”, mas garante que “Caranguejão” está aberto para o Rio Branco
Na coletiva de imprensa realizada na última segunda-feira (25), horas após a Rede Condor arrematar o leilão do estádio Nelson Medrado Dias, o Estradinha, do Rio Branco, por quase R$ 18 milhões, o presidente Alex Jacomel fez uma coletiva para explicar a situação do clube.
Durante a transmissão ao vivo, o presidente comentou sobre a incerteza da participação do time no campeonato de 2024, devido a perda da sede, e comentou que dependerá da regularização do Estádio Municipal Fernando Charbub Farah, o “Caranguejão”, para continuar o treino dos 80 atletas.
“Por mais que tenha aberto um precedente para o time ser autossustentável, é dever do poder público o disponibilizar para treino e ser legalizado para o Rio Branco indicar ele em seus jogos. O Caranguejão está com os laudos vencidos, e como teríamos acabado de assumir, não teríamos tempo hábil para renovar os laudos na época que assumíssemos”, disse.
Nesta terça-feira (26), a Prefeitura de Paranaguá rebateu as acusações de que o estádio estaria irregular. Conforme documentos enviados ao JB Litoral, o “Caranguejão” possui o Certificado de Licenciamento do Corpo de Bombeiros, além do certificado de qualidade da Fifa atualizados.
Estádio municipal está de portas abertas
Em entrevista ao Bom Dia Litoral, da TVCI, o prefeito Marcelo Roque (PSD) comentou que é difícil assimilar o fechamento da casa do clube, mas que o Estádio Municipal está aberto para os times da cidade.
“O prefeito Mário Roque inaugurou o Caranguejão em 2004, com uma estrutura muito boa, aberta para a Educação, mas também para os clubes da cidade. Nós temos uma estrutura para os times. Infelizmente, o Rio Branco perdeu seu campo, ninguém queria que isso acontecesse, mas temos o caranguejão”, disse o prefeito.
Marcelo ainda comentou sobre as dificuldades financeiras vividas pelo time desde 2013 e rebateu comentários sobre a possibilidade de o Município investir no time.
“Nós passamos em 2021 pelo clube com meu filho, todos os jogadores foram pagos, mas sabíamos das dificuldades. Então, é uma coisa que vem se arrastando há muito tempo. Enquanto político, a gente fez o que podia, mas não tinha como colocar dinheiro público em algo que é privado. Só os empresários poderiam evitar essa situação”, completou.