Prevenção: Matinhos executa medidas para evitar alagamentos iguais aos da semana passada


Por Flávia Barros Publicado 10/01/2023 às 00h21 Atualizado 18/02/2024 às 02h20

Nesta terça-feira (10) completa uma semana que Matinhos registrou diversos pontos de alagamentos, sobretudo no Centro da cidade e Caiobá. Com o acumulado de 92,4 mm em apenas sete horas, moradores e turistas registraram ruas que mais pareciam rios e carros invadidos pela água. No dia seguinte o prefeito Zé da Ecler e o secretário de Urbanismo, Maurício Piazzettao, receberam na Prefeitura o diretor de Saneamento e Recursos Hídricos do IAT (Instituto Água e Terra), José Luiz Scroccaro, a engenheira agrônoma do IAT, Vera Solange Carpen, o gerente de Contrato do Consórcio Sambaqui, Elvio Torres, e vereadores da cidade para discutirem medidas que amenizem os alagamentos enquanto não chega a fase de micro e macrodrenagem que integram as obras da recuperação da orla de Matinhos.

Transtornos ocorreram em vários pontos da cidade; em Caiobá carros foram invadidos pela água que deixou ruas parecendo rios. Foto: Reprodução

O QUE VEM SENDO FEITO

Nessa segunda-feira (9), o JB Litoral procurou a administração municipal para saber o que tem sido feito. Na ocasião da reunião foi divulgado que consórcio providenciaria a abertura de bueiros, para agilizar a vazão da água da chuva, e, ainda, canaletas para a água ser escoada até o canal da avenida Paraná e também para o mar.
Segundo a Prefeitura, outras medidas vêm sendo tomadas pelas secretarias de Obras, Urbanismo e do Meio Ambiente, como limpeza e desobstrução de canais e bueiros. Também estão no cronograma deste ano o asfaltamento de vias, o que promete impactar na questão do melhor escoamento da água da chuva.

O QUE DIZ O IAT

Procurado pela reportagem, o IAT relembrou que a duração total das obras da recuperação da orla é de 32 meses e que estão em andamento as obras das estruturas marítimas: Espigão, Guias-correntes no Canal da Avenida Paraná, e Headlands nos balneários Flórida e Riviera, além das obras urbanísticas. Ainda de acordo com o IAT, as obras incluem intervenções de macro e microdrenagem para minimizar os efeitos causados pelas fortes chuvas na região, porém elas não são viáveis de serem realizadas com grande movimento nas praias, na alta temporada.