“Quatro municípios em situação de epidemia de dengue”, diz diretor da Regional de Saúde


Por Marinna Prota Publicado 21/07/2021 às 14h18 Atualizado 16/02/2024 às 07h58
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Conforme o último informe realizado pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) quatro municípios do litoral paranaense estão em estado de epidemia de dengue. Os números apontam que a doença continua sendo um problema das autoridades de saúde, que já lidam com a pandemia da Covid-19. Para o diretor da 1ª Regional de Saúde de Paranaguá é preciso estar atento e vigilante para conter focos do mosquito.

“Nós tivemos mais um boletim mostrando que nós temos ainda municípios com um acumulado elevado de casos de dengue, ainda que tenha diminuído nas últimas semanas. Vale a pena destacar que a dengue é uma doença grave, que pode matar e que é fundamental que as pessoas continuem nos ajudando, apoiando e eliminando eventuais fontes de criação de mosquito”, disse José de Abreu, diretor da 1 Regional de Saúde de Paranaguá.

No informativo, Paranaguá aparece com o maior número de casos confirmados, com 2.806. Seguida por Morretes, com 503 casos, Antonina com 356 e Guaratuba com 283. Os quatro municípios são destacados como em estado de epidemia, por conta da alta incidência de casos em relação a população das cidades. As regiões que ficam próximo ao início da Serra do Mar possuem um clima mais propício para o mosquito e por isso precisam de atenção redobrada.

Os outros municípios ficaram abaixo da linha de alerta. Pontal do Paraná (113) e Guaraqueçaba (15) e Matinhos (21).

“Os números confirmam que o vírus da dengue continua circulando no Paraná e afetando muitas pessoas; nosso alerta constante ressalta a principal forma de prevenção da dengue que é a eliminação dos criadouros do mosquito transmissor da doença, o “Aedes aegypti”, evitando pontos que acumulem água nos quintais e nos ambientes internos dos domicílios”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

As recomendações das autoridades de saúde são a limpeza de terrenos, evitar deixar água parada, colocar arreia nos vasos de plantas, piscinas devem ser tratadas com produtos químicos regularmente e lixos devem ser descartado da forma correta. Contendo os criadouros a doença pode ser facilmente evitada.

Por Marinna Protasiewytch