Nos Acréscimos


Por Marinna Prota Publicado 03/05/2021 às 13h09 Atualizado 19/02/2024 às 17h53

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O clima de tensão está ficando cada vez pior em Paranaguá. Com as recentes derrotas do Rio Branco Sport Club, que chega a oitava rodada com sete jogos realizados e apenas seis pontos conquistados, a torcida não aguentou. Teve invasão de estádio, de treino e também pichação nos muros.

A situação na Estradinha demonstra a falta de um comando, seja técnico ou da diretoria. Com poucos investimentos este ano, o Leão está penando no estadual, mas desta vez, o calendário não acaba logo ali. Em junho tem Brasileirão da Série D e se o Paranaense não servir para alinhar o grupo e trazer entrosamento, no nacional o time arrisca se tornar o saco de pancadas.

Apesar de ser a quarta divisão nacional, a Série D é pedreira e só os fortes conseguem enfrentar, principalmente os problemas de estrutura e logística para os jogos. O Rio Branco precisa definir, e logo, o que deseja para este ano: ser coadjuvante ou protagonista do futebol. Até agora, nenhuma reação foi demonstrada.

A torcida culpa os medalhões, Botelho, Bernardo e Zézinho estão na mira, enquanto o auxiliar Cristiano Bassoli também tem a sua cabeça a prêmio.

Novo treinador, por favor

Vitão foi apresentado na última semana. Foto: RBSC

Com a chegada de Vitão, que tem experiência em situações de crise, como ocorre nos últimos anos no Paraná Clube, a impressão é de que ainda dá para recuperar. Com a punição do FC Cascavel, por aquele vacilo tremendo ao escalar jogador irregular, o Leão deu sorte e está no G8 novamente.

Só que agora, é pedreira. Vencer ou vencer tem que ser o lema. Todos os seus adversários daqui para a frente têm mais pontos que o Alvirrubro. Tem ainda Coritiba, Azuriz, e o próprio FC Cascavel. Sendo assim, é bola em campo e habilidade para mostrar ao torcedor que tem jeito. Se não tiver, a crise pode ficar ainda pior.