Olga Castro traz cenário de sombras para Paixão de Cristo

Apaixonada pela cultura e pelo trabalho que faz em favor da arte para Paranaguá e litoral, a diretora do teatro Rachel Costa, Olga Maria e Castro, promete novidades para a encenação da Paixão de Cristo que acontece nesta sexta-feira (3), entre elas, o cenário de sombras. Ansiosa pela realização da peça pela primeira vez no teatro, Olga Castro não esconde sua emoção e a expectativa de um grande sucesso de palco e público. Veja a entrevista exclusiva que ela concedeu ao JB na quinta-feira (2).

JB – Olga como que esta essa preparação para esse espetáculo que a virou tradicional em todo Paraná?
Olga Castro – A gente está vivendo um sonho. Mais uma vez nós vamos inovar. Hoje na situação que está o país não dá para exagerar em nenhum um custo, pois a prioridade é sempre saúde e educação, mas a cultura tem que se fazer presente. Então resolvemos fazer a peça aqui no teatro Rachel Costa com duas apresentações e, se o povo quiser, a gente repete. Aqui o custo é menor e temos mais a qualidade técnica ao artista. Está encantador. Estamos exaustos mais fascinados.
JB – Você está com uma novidade neste ano, com a técnica de sombras, é isso?
Olga Castro – Exatamente. Acho que além da inovação técnica e da qualidade que a peça promete, o cenário de sombras vai encantar a plateia. E não tem um custo tão alto. O que nós queremos é encantar, caprichar, fascinar, repetir e fazer a Paixão acontecer. É o maior evento das artes cênicas do ano.

JB – E mais uma vez com todo o elenco local?
Olga Castro – Isso é o que faço a maior questão, o artista no palco e o artista recebendo pela tabela do Sinated/Litoral. Respeito ao artista e respeito à parte técnica. Isso é fundamental.

JB – Como vai ser na sexta-feira?
Olga Castro – Sexta-feira a gente vai fazer a primeira sessão a partir das 15 horas, os artistas vão estar aqui desde oito horas da manhã. Vai ser uma vivência ímpar. Daí acontecerá às 15 horas e depois às 20 horas.

JB – Hoje como esta o elenco? Quantos são? Quem é a direção?
Olga Castro – A direção artística da Elô Carvalho, a executiva é minha, a Lu Miranda está comigo na produção, o Glaucio, o Ailton e o Júlio Cristiano estão nos cenários e no figurino e nós todos juntos estamos empenhando para fazer o melhor, estamos ajudando a limpar palco, as telas, puxar a tela, todo mundo está fazendo de tudo um pouco, para que todo fique lindo.

JB – É a primeira vez que a Paixão acontece no teatro?
Olga Castro – É sim, não é legal inovar? É a terceira Paixão que faço, uma fiz com as cidades cenográficas, outra fiz só com os cenários que acabei montando e agora no teatro municipal. Procurei a saber e está é a primeira vez que se faz no teatro municipal. E fico encantada com isso.

JB – E qual a sua expectativa?
Olga Castro – Ah eu não durmo e estou tão ansiosa e dá até dor no estômago. Mais estou muito feliz por que acho que a gente vai inovar, acho que a gente vai acontecer, acho que a gente vai encantar, acho que vão pedir bis.

JB – A ideia de trazer para o palco um ato tão grande como a Paixão de Cristo é para se perpetuar?
Olga Castro – Eu sou um ser delirante por excelência e acho que na situação atual foi o mais adequado, o mais sensato, acho que a gente deve viver o que país pede e nos adequar a tudo. Mas se o ano que vem repetir aqui vou me encantar, seja aqui ou na praça, vamos embora, venha o que vier estou comprando, eu topo.

JB – Olga a peça terá caráter social, o que está acontecendo?
Olga Castro – A gente tem que partilhar. É Páscoa, mas acho que todo dia é dia de ajudar, quem pode tem que fazer. Assim a entrada será 1 kg de alimento não perecível ou um pacote de fralda geriátrica para o Asilo São Vicente e outros locais que estão