Segunda noite de Carnaval é marcada por desfiles de blocos, em Antonina


Por Cleverson Teixeira Publicado 19/02/2023 às 12h45 Atualizado 18/02/2024 às 05h10

No segundo dia de Carnaval, desfilaram – pela Avenida do Samba – os Blocos Folclóricos e Carnavalescos de Antonina. Mesmo com chuva, os foliões não se intimidaram e prestigiaram, com aplausos, as apresentações. Elas retratam, todos os anos, a cultura do povo antoninense e a união dos carnavalescos para manter a tradição e o título de um dos melhores Carnavais do Sul do Brasil.

Ao total, oito blocos marcaram presença na avenida. Os primeiros a desfilarem foram os Amigos da Pita, que – inclusive – estrearam no Carnaval. O nome do bloco é o mesmo da região onde residem os criadores do grupo de foliões, o bairro Ponta da Pita.

Na sequência, foi a vez do Boi do Norte dar o ar da graça. Fundado em 1920, a tradição – agora representada nas festividades de Carnaval – era ir aos bairros do município capelista brincar com as crianças. Correr atrás da multidão também é um marco histórico do Bloco do Boi, como é popularmente conhecido na região.

O Siri Rica, o terceiro a participar, também é o caçulinha da folia antoninense. Composto por moradores do bairro Portinho, o grupo desfilou – pela primeira vez – nas famosas ruas históricas de paralelepípedo.

Já o famoso Bloco do Dragão, que tem 77 anos de existência, foi criado por moradores do bairro da Penha. A ideia foi dada por marinheiros chineses, os quais sugeriram um dos símbolos asiáticos, o Dragão, para representar o bloco folclórico.

Mais quatro blocos conduziram a folia

O Galinho também faz parte do grupo de blocos carnavalescos de Antonina. Apesar de desfilar pela segunda vez, ele surgiu em 2020, meses antes da pandemia. Os componentes, além de turistas, são originários da região central da cidade.

Posteriormente, o tradicional Sovaco da Cobra colocou o seu bloco na rua. Assim como o Dragão, ele também nasceu no bairro da Penha. Fundado em 1997, a agremiação ganhou esse nome porque moradores da localidade tomavam cerveja debaixo de uma lona preta, que – segundo o presidente do Bloco – Juarez Pinheiro, o local parecia um sovaco de cobra.

Antes de dar a vez ao último grupo de foliões, o famoso Bloco do Boneco colocou os músicos capelistas para alegrar a multidão. Integrantes da Filarmônica Antoninense foram os responsáveis pelas marchinhas carnavalescas e por músicas atuais de sucesso. Os bonecos gigantes desfilam há 31 anos no município.

Por fim, o Bloco última hora encerrou as atrações. Com 25 de existência, ele deu passagem para o Baile Público, comandado pelo Grupo Bora Rolê, o qual agita todas as noites o Carnaval de Antonina.

Programação deste domingo (19)

22h: Desfiles das Escolas de Samba do Batel e Leões de Ouro;

0h: Baile Público com o Grupo Bora Rolê