Com novidades para 2023, Rede Feminina de Combate ao Câncer celebra o ano com confraternização


Por Redação Publicado 12/12/2022 às 06h35 Atualizado 17/02/2024 às 23h45

Na terça-feira (6), a Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFCC) de Paranaguá realizou sua confraternização para as voluntárias que apoiam e trabalham pela instituição. O almoço, oferecido na Casa do Barreado, serviu para aproximar ainda mais quem já é unida pelo voluntariado.

Atualmente, 27 voluntárias fazem parte da Rede que atende a 80 assistidos. As pessoas atendidas são aquelas que descobriram o câncer e vivem em situação de vulnerabilidade social. Desde 1966 a RFCC atua com o objetivo de dar assistência a esses pacientes, realizando a doação de cestas básicas, material de higiene, fraldas, suplementos alimentares e medicamentos, bem como informações sobre prevenção para toda a população.

A presidente da Rede, Valderez Brites, destaca que a confraternização foi para comemorar os 56 anos da instituição completados em maio deste ano, além de celebrar a vida das voluntárias e as conquistas. “Foi um ano de comemoração e gratidão por muitas bençãos alcançadas, entre elas, a compra da sede própria graças ao trabalho das nossas voluntárias, de várias empresas e da população! Que Deus continue abençoando a RFCC de Paranaguá para que possamos continuar esse trabalho tão lindo e necessário ao nosso município”, conta.

Sede própria em 2023


A RFCC atua, atualmente, em comodato com a Prefeitura na sede localizada na rua Maneco Viana, 1662, Jardim Eldorado. Porém, neste ano, a maior das vitórias foi conquistada: a sede própria. A partir do ano que vem, a instituição começará a atuar em novo endereço.

O novo prédio foi adquirido com recursos recebidos via Feira da Partilha 2022, doação da TCP, verba arrecadada com a Corrida e Caminhada contra o Câncer de Paranaguá, além dos trabalhos recorrentes de bazar, feitos pelas próprias voluntárias. “A sede é um sonho de todas as voluntárias que trabalharam e trabalham na Rede Feminina e está sendo realizado”, comemora Valderez.

Uma das voluntárias mais ‘novas’ no time é a vereadora Vandecy Dutra; há um ano e meio ela entrou para a RFCC. Ela conta que se apaixonou pelo voluntariado e nunca mais saiu.

No início percebemos alguns empecilhos burocráticos que atrapalhavam o andamento da Rede, como a documentação desatualizada, mas com a união de todas as voluntárias corremos atrás e assim conseguimos arrumar tudo. Desta forma, realizei o pedido do Título de Utilidade Pública pela Câmara Municipal, o que abriu muitas portas, dando visibilidade à causa, como a participação da Rede na Feira da Partilha”, diz.

Vandecy considera que o trabalho voluntário ajuda muitas pessoas, mas muito mais a quem o realiza, pois, além de agir positivamente no estado físico, mental e espiritual, o voluntário gera inúmeros aprendizados, tanto profissionais como pessoais. “Sou muito grata pela oportunidade de poder aprender tanto com as voluntárias e pacientes”, finaliza.

Como ser atendido?


O trabalho feito pela Rede Feminina começa com o paciente indo até a sede. Lá, é elaborado um cadastro com o xerox do CPF, RG, comprovante de residência e laudo médico com CID. Depois da ficha pronta, uma equipe faz uma visita ao paciente e, caso este seja aprovado, começa a receber a assistência conforme suas necessidades, pelo tempo em que estiver em tratamento.

A presidente do Conselho Fiscal da RFCC, Cristiane Maria Coral Damasceno, também fala sobre seu período como voluntária; já são cinco anos. “Para mim é um trabalho maravilhoso, envolvente e gratificante! Gosto de atender os pacientes e fazer as visitas, me deixa mais próxima deles. Conviver com as voluntárias é um aprendizado a cada dia. Mesmo com as diferenças, trabalhamos pela mesma causa. Isso nos fortalece e nos ensina a amar o próximo o tempo todo”, comenta.

Fazer parte do trabalho voluntário na entidade é tão gratificante para as voluntárias que até mesmo quem mora em outro estado tira um tempo na agenda para vir a Paranaguá e trabalhar junto com a Rede. Esse é o caso de Luciana Picanço.

Apesar de morar em Santos (SP), ela dedica parte de seus dias trabalhando em prol da instituição. Sua história com a Rede começou através da Corrida e Caminhada contra o Câncer de Paranaguá, a qual ela é a idealizadora.

Foi através da Corrida que escrevi a história mais linda da minha vida e me tornei voluntária da RFCC. É uma história de amor, solidariedade e amizade! Na Rede me senti acolhida e me orgulho de dizer que sou voluntária. O voluntariado me ensinou muita coisa! Sou grata pela vida que tenho e me sinto no dever de retribuir colaborando com a sociedade”, conclui.