Ministro defende terceirização do trabalho e é aplaudido por executivos
O Ministro-Chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, durante almoço-debate promovido pelo LIDE (Grupo de Líderes Empresariais), com o tema; As estratégias para a retomada do crescimento no País), no Hotel Hyatt, na zona sul de São Paulo, na tarde desta quinta-feira, 16. (Foto: Adriana Spaca/Brazil Photo Press/Folhapress)
(FOLHAPRESS) – O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, foi aplaudido por empresários e executivos nesta quinta-feira (16) em evento em São Paulo ao falar sobre terceirização do trabalho em uma eventual reforma trabalhista.
Padilha afirmou que a reforma trabalhista tem que vir junto da Previdência, ou logo depois, e que é preciso “fomentar o aumento da produtividade com a formação das pessoas, o que implica a revisão do ensino”. Ambas as reformas, conforme o ministro, estão “no horizonte deste ano”.
Ele agradou a plateia de representantes do setor privado ao afirmar que o país precisa modernizar o processo produtivo, além de formalizar o emprego e “caminhar no rumo da terceirização.”
“Temos que caminhar no rumo da terceirização. Aquele projeto que está no Senado deve ser votado com alguma rapidez.”
Sobre reforma da Previdência, o ministro afirmou que o governo não tem uma proposta porque ela precisa ser “costurada” em conjunto, citando o interesse das centrais sindicais e dos cidadãos em geral.
Ele disse ser responsável por coordenar pessoalmente a reforma da Previdência e que já teve seis rodadas de reuniões com as representações sindicais e dos empresários.
Contou ainda ter sido questionado por um líder sindical sobre qual era a proposta do governo, ao que respondeu: “o governo não tem proposta. Sentamos nessa mesa para construirmos uma proposta que fosse de todos nós “.