Projeto ensina desenho e construção de HQs para indígenas em Pontal do Paraná

Quem não conhece os famosos quadrinhos da Turma da Mônica? A criação do cartunista Maurício de Souza popularizou a história em quadrinhos no Brasil, que no exterior é muito conhecida através dos HQs. Como forma de transformar a educação cultural e ainda criar narrativas dentro da realidade dos indígenas que vivem no balneário Shangrilá em Pontal do Paraná, o “Projeto Escolinhas” se tornou uma atração para os pequenos.

As oficinas de histórias em quadrinho são ministradas para crianças da aldeia Indígena Guaviraty. O oficineiro Roberto Corrêa, desenhista e cartunista é o responsável por ensinar as crianças esta arte de contar histórias. “Trabalhamos a técnica de desenho, formatos e formas de narrativas para contar as histórias organizando de forma sequencial. Procuramos interferir o mínimo possível com referência externas de estilos de desenho e personagens e histórias que estão na mídia e queremos que eles contem suas histórias do jeito deles. Desenhar com os indígenas é uma experiência única, porque eles têm uma visão de mundo diferente da nossa, a relação de tempo é diferente, a relação entre eles é diferente, o humor é diferente e a aventura é inevitável”, disse Corrêa.

As aulas ocorrem todas as quartas-feiras e são gratuitas. O Secretário Municipal de Esportes, Lazer e Juventude João Carlos Marcon, destaca que essas aulas são um grande passo para interação com a comunidade indígena. “Decidimos contemplar a aldeia Guaviraty para que os indígenas daquela comunidade pudessem externar através de desenhos toda sua riqueza histórica e cultural. É uma experiência inovadora, onde os povos originários são os protagonistas. Nós como instituição municipal, só temos a agradecer a abertura da aldeia para que pudéssemos nos aproximar e aprender um pouco dos costumes deste povo”, finalizou Marcon.

As aulas ocorrem todas as quartas-feiras e são gratuitas. O Secretário Municipal de Esportes, Lazer e Juventude João Carlos Marcon, destaca que essas aulas são um grande passo para interação com a comunidade indígena. “Decidimos contemplar a aldeia Guaviraty para que os indígenas daquela comunidade pudessem externar através de desenhos toda sua riqueza histórica e cultural. É uma experiência inovadora, onde os povos originários são os protagonistas. Nós como instituição municipal, só temos a agradecer a abertura da aldeia para que pudéssemos nos aproximar e aprender um pouco dos costumes deste povo”, finalizou Marcon.

Com informações da ASCOM/Pontal do Paraná