POSSÍVEIS PRIMEIRAS-DAMAS – Disposição de contribuir na área cultural, voluntariado, 3ª idade, moradores de rua e social


Por Redação JB Litoral Publicado 28/09/2016 às 05h48 Atualizado 14/02/2024 às 16h26

Predestinadas a um segundo plano durante o processo eleitoral, as esposas dos candidatos a prefeito de Paranaguá, cumprem seu papel de apoio familiar na campanha, ciente de que, umas delas, precisará assumir o papel de primeira-dama do município por quatro anos.   

Entre os sete candidatos que buscam a cadeira maior do Palácio São José, apenas o Vereador Antonio Ricardo dos Santos (PP), da coligação Paranaguá para Nossa Gente, está na condição de divorciado e não foi procurado pelo JB para participar desta reportagem.       

O JB enviou para os candidatos e suas assessorias, um questionamento a ser respondido pelas suas esposas; “se eleito o marido, qual será a sua participação na gestão?”. Entretanto, somente as esposas de quatro candidatos retornaram com a resposta a tempo da edição impressa, a do Professor Hermes Goldestein Junior do PSOL, a do Professor Jozelito Serafini Rocha e a do jornalista André Pioli. A do advogado Alceuzinho Maron enviou mas deu problema no endereço eletrônico e ela participa nesta reportagem do Portal junto com as demais…

Em um relacionamento há dois anos com o Professor Hermes e grávida de seis meses do Nicolas, a estudante parnanguara da Universidade Tuiuti do Paraná, dedicada à área documental, Juliana Gomes Nunes (21), por estar estudando na área de fotografia, pretende contribuir nesta área, se possível, uma vez que estagiou na pasta de comunicação. Ela também pretende participar de projetos documentais sobre a cultura da cidade. Juliana diz ainda que poderá contribuir muito, por meio de seu conhecimento técnico e de formação, além de participar como cidadã nas lutas do feminismo e da diversidade, com destaque para a cultura local.
 

Crianças, 3ª Idade e moradores de rua

Casada há quatro anos com o Professor Jozelito, a pedagoga e pós-graduada em psicopedagogia pela Universidade do Centro-Oeste (UNICENTRO), Tatiane Navroski (42), paranaense de Dois Vizinhos, possui três filhas do primeiro casamento: Rafaela (17 anos), Eduarda (16 anos) e Marcela (12 anos). Dois enteados Natã Abraão (16 anos) e André Estevão (12 anos) e uma sobrinha e afilhada que, após o falecimento dos seus pais, ficou sob sua guarda, Emilly Victória (13 anos). “Estes são os filhos que Deus nos presenteou”, destaca Tatiane.

Funcionária Pública concursada pelo Estado do Paraná com dois Padrões, sendo um como Pedagoga e outro no Curso de Formação de Docentes, atualmente atua no Colégio Estadual Professor Paulo Freire. Possui uma intensa participação na área de educação com forte atuação sindical. Fez parte da Direção Regional da APP Sindicato em Laranjeiras do Sul e participou também nos debates sobre a Universidade da Fronteira Sul que hoje conta com um Campus em Laranjeiras do Sul, além de sempre estar participando de debates nos movimentos sociais.

Para responder à pergunta, Tatiane cita o Livro de Amós 3:3 que diz: “Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” e afirma que ela e os filhos sempre apoiaram as decisões do Jozelito. Entretanto, diz que tem seu trabalho e precisa honrar seus compromissos, mas, caso seu esposo seja eleito, garante que estará ao seu lado. “Se precisar da minha colaboração, estarei com ele, principalmente se for com relação às crianças, à terceira idade, e aos moradores de rua, causas estas com as quais me sensibilizo”, assegurou.
 

Voluntariado social

Casada há 13 anos com o jornalista André Pioli, a administradora de empresas formada pela Universidade Positivo, Pâmela Pioli (30) é natural da cidade de Mundo Novo no Mato Grosso do Sul. Mãe de Mateus (12) e Lucas (05), a empresária do ramo de vestuário. é voluntária em ações filantrópicas em Paranaguá.                        

Para Pâmela, seu relacionamento com Pioli vai além do simples fato de serem marido e mulher, por acreditar que são companheiros para uma vida toda. “Casei com o André há 13 anos e nesse tempo enfrentamos muitas lutas, a minha faculdade, dificuldade financeira, ele sempre ao meu lado, sendo corajoso e me dando força pra também ser”, confessa a empresária.  

Por gostar de atuar no voluntariado social, Pamela acredita que sua possível participação na administração municipal que porventura ele venha assumir, será voltada ao voluntariado social. “Se o André tiver a honra de ser eleito, pretendo olhar por crianças carentes, pois fui uma delas. Graças ao apoio da professora Adnei e a generosidade da Diretora Roseli Michaelis, tive uma oportunidade de estudo e foi isso que me abriu as portas para uma vida melhor.  Acredito que o estudo deve ser a base para todas as crianças dessa cidade. Quando ela recebe o respeito de um adulto, passa olhar o mundo com esperança e esse sentimento transforma sua vida e, consequentemente, todos ao seu redor. Por esse motivo me sinto no dever de dar meu melhor a quem precisa, de forma voluntária na gestão do meu marido André Pioli”, conclui Pâmela.
 

Ação social na Provopar

Casada há 11 anos com o advogado Alceuzinho Maron, a publicitária e advogada, a parnanguara Geanelli Cristine Scremin Sant`Ana Maron (40) é mãe de Marcella (08) e Aimée (04), atualmente promove arrecadações para famílias carentes e entidades beneficentes, além de contribuir com eventos realizados em prol destas entidades.

Formada em Comunicação Social e Direito, Geanelli trabalhou com produção de TV na CNT e na NET e já atuou durante anos como voluntária no Pequeno Cotolengo em Curitiba. Nesta época que morava na capital fazendo faculdade, desenvolvia trabalhos manuais com crianças especiais, como oficinas de sachês, sabonetes, bonequinhas de pano e fantasias. Participou ainda do Projeto Ciranda que levava às escolas municipais e estaduais palestras aos alunos sobre abuso e exploração sexual infantil, onde se capacitou, e passou a desenvolver um trabalho junto à Pastoral da Criança onde palestrava às mães e crianças, sobre a violência doméstica, abuso e exploração sexual infantil, as formas de identificar, evitar e combater.

Geanelli diz que quando Alceuzinho colocou seu nome à disposição da cidade, para iniciar o processo de transformação e resgaste da autoestima parnanguara, foi um compromisso assumido por toda a família. Por essa razão, ela diz que podem dela, uma Provopar ativa e pulsante, fortalecendo e trabalhando junto com as entidades beneficentes que trabalham na cidade e desenvolvem um belíssimo trabalham junto a determinados nichos da sociedade como o Instituto Peito Aberto, Liga de Combate ao Câncer de mama, as Pastorais da Criança, dos Idosos e da Aids, Rotary Club, e demais entidades. Atuaremos também junto ao Conselho da Criança e Do Adolescente, ao CRAS, no acompanhamento das demandas socioeducativas, no combate à Violência doméstica, abuso e exploração sexual infantil. Geanelli quer ainda investir no oferecimento de cursos diversos para incentivar novos empreendimentos, e desenvolvimento de um trabalho voltado as cooperativas de artesanato e recicláveis, desde a qualificação da mão de obra para a separação, transformação e venda, gerando renda para as famílias.