Whatsapp será o grande marketing ​político na eleição deste ano


Por Redação JB Litoral Publicado 02/08/2016 às 15h34 Atualizado 14/02/2024 às 15h08

O constante avanço tecnológico não tem passado distante da política nos últimos anos e começou com o Orkut na eleição de 2008, saltou para Facebook em 2012 e, este ano, será a vez do aplicativo whatsapp.

Sem se dar conta da novidade da pré-campanha, permitida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para suprir o corte de 50% do tempo de campanha, candidatos ainda não começaram a investir no marketing político digital do aplicativo, que promete ser o grande destaque deste ano.

Já nas eleições gerais de 2014, o marketing político no whatsapp surpreendeu até mesmo pela qualidade de algumas campanhas, que souberam dosar a utilização da ferramenta e seu potencial de comunicação, estratégia ainda rara no Brasil, quando se fala de marketing político digital.

Com a proibição do telemarketing nas campanhas, o whatsapp se tornou a ferramenta que mais se aproxima deste canal de comunicação, uma vez que o aplicativo pode ser usado em muitas funções durante a campanha. Entretanto, não se descarta o uso de forma antiética do recurso para a disseminação de boatos e até mesmo ataques diretos às candidaturas adversárias. Algo que fará parte do jogo político.

Vale destacar que as redes sociais têm sido marcadas, em época eleitoral, por táticas de guerrilhas e milícias digitais por opositores que, mal intencionados, poderão contratar especialistas, programadores e pessoas para criarem robôs e espalharem boatos nas redes sociais. Contudo, a justiça considera esta conduta criminosa. Considerando que o eleitor não tem muitos critérios para apurar a veracidade de uma postagem, caberá ao candidato esclarecer boatos e apurar a autoria de perfis falsos e ofensivos.

Os candidatos deverão estar atentos ao prazo para exercício do direito de resposta que, segundo a Lei, para a internet, será de 72 horas após a remoção do conteúdo.