Chuvas: famílias que estavam desalojadas, em Matinhos, retornam para suas casas e recebem doações para recomeçar


Por Flávia Barros Publicado 30/01/2024 às 02h19 Atualizado 06/02/2024 às 15h28
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As 14 famílias que ainda estavam acomodadas no abrigo CREAS Bom Samaritano, em Matinhos, devido às fortes chuvas da semana passada, puderam retornar para suas casas ao longo desta segunda-feira (29), com apoio das secretarias municipais de Assistência Social e de Saúde e, ainda, da Defesa Social, com o auxílio da Defesa Civil e Programa do Voluntariado Paranaense (Provopar) de Matinhos. Foram repassadas às famílias doações como colchões, produtos de limpeza, roupas e alimentos.

As últimas famílias retornaram no final da tarde desta segunda-feira, todas levando para casa, pelo menos, uma cesta básica e um kit de limpeza”, afirmou a Prefeitura de Matinhos, por meio de sua assessoria de comunicação.

Os itens doados foram recebidos pelo Provopar Matinhos e repassados pelo núcleo estadual do programa na manhã desta segunda.

Itens foram encaminhados pelo Provopar estadual. Foto: Prefeitura de Matinhos

Compõem essa doação roupas e produtos de limpeza para fortalecer a união dos moradores, em prol as famílias que sofreram com as chuvas. Eu agradeço ao Provopar por este auxílio ao povo matinhense prejudicado pela força das águas”, disse a presidente do Provopar Matinhos, a primeira-dama Regina Viana.

Preocupação com a Dengue

A mobilização agora se volta para outro problema, que é o pós-enchente. A água parada favorece a proliferação de novos focos do mosquito transmissor da dengue e, a partir de agora, as campanhas já em andamento serão intensificadas, segundo a administração municipal.

Desde sábado (27), as ações se concentraram nos bairros mais afetados pelo acúmulo de água. Servidores do município, em parceria com agentes do estado, visitaram residências no Mangue Seco, distribuindo panfletos educativos e orientando as pessoas sobre os cuidados com o mosquito. Nas praias, os postos volantes tiveram a mesma função de esclarecer e alertar a população sobre a doença. A principal orientação visa à eliminação de possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti em locais onde há água e lixo acumulados.