Avaliação de riscos em taludes e encostas da Estrada da Graciosa vai custar R$ 2,6 milhões

Análise durará cinco meses e será feita por empresa de São Paulo; ordem de serviço deve ser assinada nos próximos dias


Por Flávia Barros Publicado 07/02/2024 às 19h56 Atualizado 23/02/2024 às 17h27

Um processo demorado e burocrático. Após obras emergenciais restringirem o tráfego na PR-410 (Estrada da Graciosa) entre o km 6 e km 16, em Morretes, desde o final de 2022 e ao logo de todo 2023, com sucessivos deslizamentos de barreira e trechos do talude que cedeu, o perímetro afetado passará por uma avaliação de riscos.

O resultado final da licitação para avaliar as encostas e taludes da Estrada da Graciosa foi divulgado na tarde desta quarta-feira (7), pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL), confirmando a empresa paulista Moretti Engenharia Consultiva como a vencedora para realizar o serviço, com proposta de preços no valor de R$ 2.640.334,14. Segundo o Governo do Estado, a confirmação se deu após a interposição de recurso por uma das outras participantes ter sido analisada pelo DER/PR e não acatada, ficando mantido o resultado anterior.

Tempo de execução

Com a definição do processo, a homologação será publicada no Diário Oficial e no portal Compras Paraná, dando início aos trâmites internos para assinatura do contrato, e depois a emissão da ordem de serviço, que determina a data de início das atividades. A partir da assinatura, o prazo de execução será de cinco meses.

Estão previstos o mapeamento e perfilamento a laser em veículo aéreo; avaliação das condições de drenagem e das condições geotécnicas; realização de sondagens, consolidação de estudos sobre o trecho e elaboração de um mapa de risco; e, ainda, a elaboração de projetos básicos de engenharia para os pontos críticos identificados.

Identificar os problemas e propor soluções

O objetivo é identificar todas as áreas de risco de deslizamentos e elaborar soluções para garantir a estabilidade do trecho, evitando que novos danos voltem a ocorrer na Estrada da Graciosa, que é turística e teve o tráfego liberado integralmente após pouco mais de um ano com restrições, no final do ano passado, depois de recuperados os estragos causados pelas chuvas. A área monitorada tem 6,82 quilômetros quadrados.

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