A difícil defesa contra a condenação social!
Atirar pedras em vidraças é algo muito fácil de fazer, porém, praticamente impossível de consertar quando ela vira estilhaços. Na política e na sociedade de uma maneira geral a coisa não é muito diferente: basta o malefício da dúvida numa situação que, pouco importa o direito de ampla defesa e a coletividade se torna juíza e carrasca.
A falta de bom senso e até mesmo escrúpulos de algumas pessoas, aliado a desinformação ou o fato distorcido e requentado, criou um novo batalhão de vítimas nas redes sociais. Algumas inocentes, mas outras, nem tanto.
Assim tem sido desde a eleição de 2012 com mais contundência. Este ano, espera-se a consolidação do quanto pior melhor de situação e ações, como se tem visto com a presidente Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores.
Afinal, no PT todos são como algumas importantes militâncias que desviaram do caminho da idoneidade e do foco popular por sua conta e risco, levando consigo a estrela vermelha?
Claro que não, mas a mídia descomprometida com os fatos investe maciçamente nas redes sociais naquilo que desejam que as pessoas creiam e formem opinião, contribuindo para a onda de ódio virar tsunami.
A partir do momento em que um dirigente classista acha correto uma médica negar socorro para o filho de uma mãe petista, o que se pode esperar do momento atual?
Da mesma forma ocorre em nossa cidade, com o interesse de grupos políticos que, com o pensamento voltado para as eleições deste ano, não medem esforços no julgamento e condenação de autoridades e adversários.
Faltando muito tempo para as campanhas irem às ruas, isso assusta porque qualquer um está sujeito a surpresas e injustiças e a réplica será pura consequência, instalando o caos quando se deveria haver a troca de ideias e projetos de governo.
Não estamos otimistas com a eleição deste e dos próximos anos se algo não for feito na esfera federal para conter a inconsequência de quem tecla e posta o que quer diante da tela do computador. E não se trata de censura, pois a verdade comprovada e sem distorções nunca foi e jamais será alvo de punição pela justiça.
É preciso que se criem mecanismos inibidores de ações pautadas na filosofia “do travesseiro de penas” e se aplique com o rigor da justiça, para que, num futuro distante, as redes sociais não tenham eficácia no seu uso para destruição de caráter e das famílias.