Com duas semanas de obras, escavação e correção do aterro já mudam paisagem do último ponto com bloqueio da BR-277, em Morretes

Duas semanas após o início das obras emergenciais para recuperar o trecho em que as pistas afundaram há mais de dois meses, na altura do km 33, da BR-277, em Morretes, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou, nessa quarta-feira (17), como está o andamento dos trabalhos. De acordo com a entidade, está em execução a fase de recomposição do aterro, para a posterior restauração do pavimento.

A recomposição

Ainda segundo o DNIT, drenos estão sendo implantados, com a utilização de pedras, tubos perfurados e manta geotêxtil. “[Os drenos] atuarão direcionando a água que está no aterro para as drenagens que serão construídas. Assim como drenos profundos, que conforme vão sendo instalados, vêm mostrando a necessidade da remoção da água da parte inferior do aterro. Além disso, continuam os serviços de limpeza, escavação do aterro e transporte de rochas para reconstrução do aterro que escorregou”, detalhou o órgão ligado ao Ministério dos Transportes. O DNIT também informou que uma entrevista sobre o assunto será concedida na próxima quarta-feira (24).

Cronograma

A obra, orçada em R$ 3.498.899,94 deve ser concluída em, no máximo, quatro meses.  Diferentemente dos outros trechos que sofreram danos na encosta devido aos deslizamentos, no km 33,5, a pista esquerda, sentido Curitiba – Paranaguá, afundou. Para que o trecho seja reparado e tenha uma drenagem adequada, foi iniciada a instalação de mais de uma 1,5 tonelada de armação em aço, e cerca de 1 km de novos drenos. Em relação à contenção, mais de 6 mil metros cúbicos de pedras serão utilizados para que o terreno fique com uma base sólida. Após esses serviços, uma nova pista será feita com mais de 230 toneladas de concreto asfáltico, além de reforço na sinalização vertical e horizontal, que seguem durante e depois das obras.