Crianças aprendem o surfe com aulas gratuitas e diversão em Pontal do Paraná


Por Gabriel Santos Publicado 28/11/2021 às 11h26 Atualizado 16/02/2024 às 20h25

O projeto “Ondas do Sambaquis” traz a prática do surfe desde cedo às crianças, acima de 5 anos, em Pontal do Paraná. As aulas buscam apresentar o esporte, mas sem deixar de lado, a importância de passar, com ensinamentos lúdicos e brincadeiras, uma vez que o exercício físico é uma fonte de diversão.

Iniciado há três meses, com auxílio da Secretaria de Esporte, Lazer e Cultura, a modalidade é ensinada gratuitamente no balneário de Ipanema. Todas as segundas, quartas e sextas-feiras, das 9h às 10h30, no período da manhã e das 13h30 às 15h, no período da tarde, as crianças vão para o mar buscando as melhores ondas. 

A oficina adapta as técnicas que melhoram a coordenação motora, aos poucos, vai sendo trabalhado elementos mais difíceis dentro da modalidade. Para Celso Gabriel Martins, coordenador do “Ondas dos Sambaquis”, o trabalho sempre respeitará os limites dos alunos. “O esporte é indicado logo quando completam 5 anos ou 6 anos, neste momento eles começam a apresentar sinais de melhora na sua locomoção. Ao mesmo tempo, nós temos todos cuidados por causa da evolução óssea que eles atravessam”, explica o professor de educação física. 

Os responsáveis interessados em colocar os pequenos para subir na prancha devem ir no local das aulas ou contatar pelo Instagram e Facebook do projeto. Os três filhos de Alexsandro Alves de Assunção participam das aulas, o pai destaca que eles não perdem um dia. “As crianças não veem a hora de entrar na água. Nos dias que têm as aulas, elas começam a ficar eufóricas. Quem sabe mais pra frente elas também se tornem surfistas e levem o esporte mais a sério” comenta o pontalense.

Da mesma forma que certas valências são desenvolvidas, o contato próximo à natureza os faz respeitar o mar, além de reforçar a preservação ambiental. “Preparamos eles para que conheçam conceitos básicos sobre o mar, qual área está mais funda e como funcionam as correntezas, porque essas informações podem ajudá-los a salvar vítimas de afogamentos no futuro”, ressalta o instrutor de surfe já faz 8 anos.