Jornalista Osvaldo Capetta morre, neste domingo (17), após luta contra a leucemia


Por Luiza Rampelotti Publicado 17/07/2022 às 23h53 Atualizado 17/02/2024 às 12h50

Na noite deste domingo (17), o jornalista parnanguara Osvaldo Capetta Pinto, de 43 anos, faleceu em decorrência da leucemia, no Hospital das Clínicas, em Curitiba. Ele deixa a esposa, Lais Gura Chaves, e duas filhas menores de idade.

Osvaldo estava aguardando o segundo transplante de medula óssea, já que o primeiro, realizado há apenas 64 dias, apresentou problemas e a medula foi rejeitada. O próximo estava previsto para o dia 27 deste mês, e o doador seria seu irmão, Daniel Nagel.

Ele iniciou a batalha contra a leucemia em dezembro de 2020, quando descobriu a doença. Fez o tratamento com quimioterapia, mas, em janeiro de 2021, recebeu a notícia de que, para sua segurança, seria necessário fazer o transplante de medula óssea.

Jornalista há 21 anos, Osvaldo começou a carreira na redação de um jornal impresso de Paranaguá. Em 2007, passou em concurso público para atuar na prefeitura da cidade, no mesmo cargo.

Ao mesmo tempo, passou a prestar serviços na área de assessoria de imprensa em diversas instituições como sindicatos, faculdades, associações e empresas, por meio de sua empresa OC Comunicação Empresarial e Digital. Além disso, foi correspondente da agência internacional Reuters, em 2004, na cobertura da explosão do navio chileno Vicuña, no porto de Paranaguá, tendo suas reportagens publicadas em jornais do mundo inteiro.

Na prefeitura, Capetta foi secretário municipal e superintendente de Comunicação na gestão do ex-prefeito Edison Kersten. Devido ao seu conhecimento na área jornalística e política, atuou na confecção de jornais de campanha para candidatos de diferentes partidos políticos, em várias eleições municipais e estaduais.

O velório acontecerá na Capela Nossa Senhora do Carmo, o sepultamento no Cemitério Municipal Nossa Senhora do Carmo, em Paranaguá, na segunda-feira (18), às 17h.

O JB Litoral lamenta a morte de Osvaldo Capetta, reconhece sua importância para o jornalismo local e se solidariza com familiares e amigos. “Aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós”.