Morretes pode ter que arcar com atendimentos a acidentes na BR-277


Por Marinna Prota Publicado 30/09/2021 às 14h01 Atualizado 16/02/2024 às 14h51
(FOTO: divulgação)

A concessão da rodovia BR-277, atualmente administrada pela Ecovia, acaba no dia 27 de novembro. O encerramento do contrato atual poderá gerar alguns transtornos para as cidades que fazem parte do trecho que liga Curitiba à Paranaguá e às praias. Segundo o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, não haverá prorrogação de contrato e as cancelas podem ficar abertas até o fechamento de uma nova concessão.

Durante a reunião de prefeitos da Amlipa (Associação dos Municípios do Litoral do Paraná) o prefeito de Morretes, cidade que possui o maior trecho de rodovia em seu território, Junior Brindarolli, do PSD, levantou a questão dos custos operacionais com atendimentos aos acidentes na região. Isso porque, se as concessões acabarem e um novo contrato não entrar em vigência imediatamente, caberá aos municípios arcar com os custos do atendimento aos usuários em situação de acidente.

Ao JB Litoral, Brindarolli disse que “a Amlipa já está sinalizando isso ao Estado que os municípios precisarão de ajuda. O município de Morretes ficará sem a receita de ISS em torno de 500 mil por mês, que recebe hoje da Ecovia, enquanto as cancelas fiquem sem cobranças Não temos como arcar com os custos operacionais”.

A Amlipa protocolou nesta quinta-feira (30) um pedido de ajuda coletivo ao governo do estado. Dentre as reivindicações está justamente a situação do encerramento de contrato da concessão da BR-277 e adjacentes, que hoje é administrada pela Ecovia. “O término do contrato de concessão das rodovias, principalmente no trecho da BR-277 que acessa o litoral, o que se dará em pleno início da temporada de verão 2021/2022. Há sérias preocupações por parte desta Associação quanto à logística dos serviços de prestação de socorro, ambulâncias, guinchos, etc., notadamente porque os Municípios não possuem recursos técnicos e humanos para a demanda acarretad”, diz o texto.

O governo do estado ainda não deu retorno sobre a requisição.