Negritude Jr. e DJ Wag encerraram o Carnaval em Paranaguá
Na terça-feira (21), o dia que começou com o Carnailha e terminou com apresentações do DJ Wag e do grupo nacional Negritude Jr., marcou o encerramento do Carnaval, em Paranaguá. A celebração, reconhecida pelos bloquinhos tradicionais e pelo Banho à Fantasia levou milhares de foliões às ruas da cidade.
No último show, os integrantes da banda Negritude – Claudinho, Feijão e Nenê – garantiram a animação do público com a mistura entre samba e pagode, marca registrada do trio. “Em toda nossa história misturamos muitos estilos musicais, formando uma grande festa. Somos a cara do Carnaval e fazemos o povo dançar e cantar com a gente”, garantiu Feijão.
A secretária municipal de Cultura e Turismo, Maria Plathyn, comemorou o sucesso e organização do evento. “Nosso carnaval iniciou no dia 10 com o Bloco dos Bonecos, passou pelo Banho à Fantasia, as marchinhas no coreto e encerrou aqui, na Estação Ferroviária. Estamos bem felizes com o resultado, pois cumprimos a nossa missão”, destacou a secretária.
Além dos blocos, shows e concursos de fantasia, o evento contou com feira gastronômica, bailes públicos para jovens e crianças e o tradicional Baile de Fandango, realizado no Mercado do Café.
Sem desfile das escolas de samba
O Carnaval de 2023 marcou a retomada da folia após dois anos de pandemia de coronavírus. Além disso, também marcou um novo modelo de festa, sem o tradicional desfile das Escolas de Samba, que acontecia anualmente durante a programação carnavalesca.
Na época do anúncio de que não haveria o desfile neste ano, em novembro de 2022, houve muita polêmica. Porém, a decisão se deu por conta da falta de regularização das próprias escolas de samba.
De acordo com a secretária de Cultura e Turismo, não havia mais tempo hábil para celebrar convênios de repasse às agremiações. Ao JB Litoral, a Maria Plathyn explicou que o prazo para regularização das cinco escolas de samba, que anualmente realizam o desfile, havia se encerrado em 10 de novembro.
“Desde 2019 explicamos para as escolas de samba que seria necessário a formalização de todas, e que elas precisariam estar com todas as documentações em ordem para que estivessem aptas a receber o recurso que é repassado pela Prefeitura através de convênio. Isso foi uma determinação do Tribunal de Contas do Estado do Paraná”, disse.
Maria Plathyn afirmou que, na ocasião, a Agremiação das Escolas de Samba de Paranaguá (AESP) informou que apenas duas escolas estavam regularizadas e aptas para receberem os recursos via convênio com o Município. Os documentos necessários para a regularização seriam desde o reconhecimento de utilidade pública até certidões básicas para a possibilidade de convênio com o poder municipal.
