“Nós não matamos e ele está vivo”, dizem acusadas do caso Evandro
Por Marinna Protasiewytch
Acusadas de praticarem bruxaria e terem matado o menino Evandro, em 1993 na cidade de Guaratuba, Celina e Beatriz Abagge lançaram um livro nesta sexta-feira (7) chamado “Malleus: relatos de tortura, injustiça e erro judiciário”. Na live de lançamento realizada pela editora, elas afirmam que foram torturadas e unidas por um crime que não cometeram. Mãe e filha são sonoras em dizer que não mataram a criança e que acreditam que ele possa estar vivo em algum lugar.
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“Acreditamos que ele está vivo, uma porque nós não matamos. Se nós não matamos ele está vivo”, disse Celina Abbage, durante o lançamento do exemplar, que contém a versão dela e da filha sobre a prisão e julgamento do caso. “O que importa realmente para nós hoje é que houve tortura, mostrar tudo que nós passamos. O foco hoje é lutar para que não haja mais essa violação de direitos humanos”, complementou Beatriz Abbage.