“Nós não matamos e ele está vivo”, dizem acusadas do caso Evandro


Por Marinna Prota Publicado 07/05/2021 às 22h06 Atualizado 16/02/2024 às 01h31

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Acusadas de praticarem bruxaria e terem matado o menino Evandro, em 1993 na cidade de Guaratuba, Celina e Beatriz Abagge lançaram um livro nesta sexta-feira (7) chamado “Malleus: relatos de tortura, injustiça e erro judiciário”. Na live de lançamento realizada pela editora, elas afirmam que foram torturadas e unidas por um crime que não cometeram. Mãe e filha são sonoras em dizer que não mataram a criança e que acreditam que ele possa estar vivo em algum lugar.

“Acreditamos que ele está vivo, uma porque nós não matamos. Se nós não matamos ele está vivo”, disse Celina Abbage, durante o lançamento do exemplar, que contém a versão dela e da filha sobre a prisão e julgamento do caso. “O que importa realmente para nós hoje é que houve tortura, mostrar tudo que nós passamos. O foco hoje é lutar para que não haja mais essa violação de direitos humanos”, complementou Beatriz Abbage.