Novos guindastes da TCP impulsionam eficiência e segurança no maior terminal de contêineres da América do Sul


Por Amanda Batista Publicado 22/11/2023 às 12h55 Atualizado 19/02/2024 às 05h25
A chegada representa um incremento substancial de 38% no total de transtêineres da empresa, que agora salta de 29 para 40. Foto: TCP.

Na manhã desta quarta-feira (22), o navio chinês Run Zhou 6 atracou em Paranaguá trazendo consigo uma carga valiosa para a infraestrutura do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP): 11 novos Rubber Tyred Gantry (RTGs), também conhecidos como transtêineres. A expectativa é que os novos equipamentos entrem em operação em até 60 dias após o desembarque, previsto para sexta-feira (24).

O navio, que partiu da China em 8 de outubro, trouxe consigo guindastes com impressionantes 21,2 metros de altura de elevação, conferindo-lhes uma capacidade de empilhamento de 6+1 e uma capacidade de içamento de 41 toneladas.

A chegada representa um incremento substancial de 38% no total de transtêineres da empresa, que agora salta de 29 para 40. A aquisição promete alavancar a produtividade e reforçar a confiabilidade nas operações, ressalta o gerente de manutenção da TCP, Fernando Henrique Carneiro Reis.

Este é um aumento significativo da frota, superior a 30%, e deve reduzir o tempo de permanência dos caminhoneiros nas instalações da TCP, aprimorar o fluxo interno de movimentação e elevar a produtividade. Além disso, eles vão beneficiar não só os armadores e donos de navios, mas também os clientes finais, responsáveis pelos contêineres“, destaca Reis.

Mais segurança

Os novos RTGs estão equipados com avançadas tecnologias de segurança, como o mapeamento de pilha a laser e um sistema anti-levantamento de carreta. Essas inovações visam prevenir acidentes durante o processo de carga e descarga, especialmente em situações em que os contêineres possam ficar travados na carroceria de um caminhão.

As especificações dos novos guindastes foram baseadas em dois pilares essenciais: segurança e ergonomia do operador. Os dispositivos como o mapeamento de pilha a laser e um sistema anti-levantamento de carreta visam garantir a integridade de todos os envolvidos na operação”, explica o gerente. “Quanto à ergonomia, os RTGs também foram escolhidos por oferecerem uma cabine mais confortável para os operadores, que passam cerca de 6h dentro dela”, acrescenta.

Investimentos em 2023

A aquisição dos equipamentos, fabricados pela empresa chinesa ZPMC, é parte integrante de um robusto pacote de investimentos de R$ 370 milhões da empresa, que visa impulsionar a capacidade operacional e a segurança do maior terminal de contêineres da América do Sul.

As melhorias no terminal incluem investimentos na infraestrutura portuária, aumento da capacidade de recepção e armazenagem de contêineres refrigerados, bem como a implementação de novos acessos e sistemas modernos. Entre os projetos já concluídos estão a aquisição de 17 Terminal Tractors (TTs), a eletrificação de dois RTGs operando na linha férrea e a construção de uma nova subestação de energia modelo GIS (subestações isoladas a gás).

Por meio desses investimentos, estamos direcionando nossa atenção tanto para as demandas imediatas quanto para as perspectivas dos próximos anos. Embora as projeções indiquem um desenvolvimento anual na área portuária em torno de 5%, almejamos um crescimento que ultrapasse essa média. Para isso, estamos aprimorando ativamente nossa infraestrutura, visando proporcionar um atendimento ainda mais eficiente aos nossos clientes“, conclui o gerente de manutenção, Fernando Reis.