“O litoral tem potencial sim de receber esse imunizante” afirma diretor da 1º Regional de Saúde sobre vacina da Pfizer
Por Marinna Protasiewytch com informações de Diogo Monteiro
A mais nova vacina adquirida pelo Ministério da Saúde é produzida pela farmacêutica americana Pfizer, em parceira com o laboratório BioNTech. Na noite de quinta-feira (29), o primeiro lote com 1 milhão de doses chegou ao aeroporto em Guarulhos, na Grande São Paulo. Primeiramente o imunizante será distribuído para as capitais brasileiras, mas o litoral paranaense já está preparado e pode receber a vacina também.
Em entrevista ao JB Litoral, o diretor da 1ª Regional de Saúde José Caros Abreu, explicou como está a situação da Regional de Saúde, que deve conter freezers potentes o suficiente para realizar a armazenagem das doses, principal preocupação em torno do novo imunizante. “Nós temos condições de receber a vacina da Pfeizer, temos estrutura no Hemepar, e essa vacina possibilita ser armazenada na temperatura entre -15º e -20º, em um tempo menor claro, mas temos condições de receber essa vacina aqui”, contou José Carlos Abreu.
Armazenagem
Segundo as orientações da fabricante, as vacinas precisam ficar em equipamentos de ultrabaixa temperatura, que conseguem atingir temperaturas de até -80º, preservando as doses por até seis meses. Segundo o governo estadual, atualmente sete freezers que são da rede do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar) possuem estas especificações. Dois já foram deslocados para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), setor da Secretaria de Estado da Saúde responsável pela logística, armazenamento e distribuição das vacinas contra a Covid-19.
No litoral paranaense, as unidades do Hemepar não possuem freezers de ultrabaixa temperatura, mas conforme afirmado pelo diretor da 1ª RS, José Carlos Abreu, é possível receber doses em pequenas quantidades e fazer a aplicação de forma rápida, em questões de dias, evitando que o conteúdo estrague.
A Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) tem ainda a previsão de receber outros seis equipamentos do Ministério da Saúde, quatro com capacidade entre 500 a 600 litros e dois com capacidade para 700 a 800 litros, que podem ser destinados para a operação de armazenagem e distribuição das vacinas.
“É mais um grande esforço e movimentação do Governo do Estado e da Sesa para receber estas doses que representarão uma nova opção e imunização contra a Covid-19. Faremos tudo que estiver ao nosso alcance para agilizar este processo”, disse o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
O Governo do Estado também realiza outras tratativas que envolvem a aquisição de novos equipamentos de ultrabaixa temperatura na continuidade da aplicação das doses. Neste momento existe a possibilidade de compra de 10 frezeers.