UFPR Litoral abre cadastro para 100 voluntários para testes de Covid-19


Por Marinna Prota Publicado 21/07/2021 às 11h52 Atualizado 16/02/2024 às 07h58
professor luciano huergo -ufpr litoral, praia, federal, matinhos, pesquisa

A UFPR Litoral está cadastrando voluntários para participarem da realização de testes de detecção de anticorpos do novo coronavírus. O estudo está sendo desenvolvidos pelo Campus Setor Litoral, que fica em Matinhos. São 100 vagas destinadas a quem desejar ajudar nas pesquisas para a validação do detector da doença, que deve ajudar no diagnóstico de casos e de pessoas que possuem resposta imunológica criada.

Qualquer pessoa pode participar e não há exigência de que seja morador do litoral, desde que se disponibilize a estar no local, na data e no horário indicados por conta própria. O cadastro pode ser realizado através de um link no site da própria instituição. Acesse clicando aqui.

O professor Luciano Fernandes Huergo, responsável por conduzir a pesquisa, explica que, para saber se as pessoas testadas apresentam anticorpos contra o coronavírus adquiridos pela vacinação, é utilizado o mesmo princípio do teste para detectar a infecção, apenas trocando a proteína viral investigada.

“Na nossa testagem, podemos colocar vários ‘pedaços’ diferentes do novo coronavírus para realizar a investigação dos anticorpos. Temos feito esse procedimento de duas formas. A primeira é baseada na proteína do nucleocapsídeo, que produzimos aqui no Setor Litoral. Com esse método, conseguimos identificar se há resposta à infecção, podendo haver reação cruzada com os anticorpos adquiridos depois da imunização pela Coronavac. Usamos o mesmo teste com a proteína spike, que nos é doada pelo Laboratório de Engenharia de Cultivo Celular da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Nesse caso, além de conseguirmos detectar se houve infecção, também visualizamos possíveis respostas a todas as vacinas que estão disponíveis no país”, explica.

Os pesquisadores afirmam que os testes são seguros e não oferecem o risco para os participantes. No entanto, os estudos podem apresentar variação e mesmo uma pessoa imunizada pode não apresentar o diagnóstico de anticorpos criados.