Em 2 anos, Paranaguá registrou 593 mortes por Covid-19


Por Publicado 24/04/2022 às 06h12 Atualizado 17/02/2024 às 06h58
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A pandemia enfrentou picos com mortes diárias na Região, mas não há novos registros de óbitos há 50 dias. Foto: Arquivo/ JB Litoral

Completando 50 dias sem mortes no Hospital Regional do Litoral (HRL), os dados da pandemia na região começam a se consolidar após dois anos de enfrentamento da doença.

Os sete municípios do Litoral vem registrando poucos casos confirmados e conseguiram estancar o índice de mortes devido ao alto índice de vacinação. As praias, por exemplo, então entre os municípios que mais vacinaram proporcionalmente as suas populações.

Em todo o Litoral foram 65.666 de pessoas contaminadas pelo vírus Sars-CoV-2, diz a Secretaria de Estado da Saúde (SESA). Número que corresponde a 21% da população total estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2020.

O dado da conta de que 1 a cada 4 pessoas foi contaminada nos municípios litorâneos de abril de 2020 até o presente mês. A taxa de recuperação também é alta, atingindo 97% dos infectados, ou seja, a cada 100 pessoas que testaram positivo na região, três não resistiam. O número de óbitos totais chegou a 1.233 vidas.

Confira os dados de mortes por cidades:

  • Paranaguá: 593 falecimentos;
  • Guaratuba: 198 falecimentos;
  • Matinhos: 155 falecimentos;
  • Ponta do Paraná: 135 falecimentos;
  • Antonina: 74 falecimentos;
  • Morretes: 59 falecimentos; e
  • Guaraqueçaba: 19 falecimentos.

Todos os municípios já encerraram as medidas restritivas, como a obrigatoriedade de máscaras em locais abertos e fechados, mas seguem vacinando tanto contra a Covid-19 como para a Influenza A.

As pessoas que precisam se imunizar contra o novo Coronavírus devem buscar informações com a prefeitura local para saber sobre aplicações do 1º ciclo vacinal (D1, D2 e DU) ou reforço (D3 e DR). Os grupos que já podem receber a aplicação do imunizantes contra a gripe são os idosos de 60 anos ou mais e os profissionais de saúde.

A expectativa é que na 1ª semana de maio outros grupos prioritários sejam convocados para receber a dose anual contra a gripe, que dessa vez incluirá também a Influeza A H3N2.