Internados na ala Covid-19 do Regional caem pela metade em uma semana


Por Publicado 10/03/2022 às 14h30 Atualizado 17/02/2024 às 03h31
Unidade volta ao patamar mais baixo, registrado em novembro e dezembro de 2021. Foto: Pedro Ribas

O Litoral enfrentou um súbito aumento de pessoas procurando unidades de saúde no início de 2022 após a junção da massificação da variante Ômicron, a chegada da gripe Influenza A H3N2 e as aglomerações nas festividades de Natal e Revéillon.

Devido a essa situação, o Hospital Regional do Litoral (HRL) voltou a registrar mortes diárias a partir do dia 15 de janeiro. A ala Covid-19 também viu os números de internados aumentar em 300%, já que subiu de 6 para 24 pacientes no início de fevereiro.

Os carnavais de rua organizados pelas prefeituras chegaram a ser cancelados para que não ocorresse uma situação de superlotação dos hospitais, mas, com o avanço da vacinação entre adultos e adolescentes, o início da imunização de crianças de 5 a 11 anos e a menor letalidade da cepa atual do vírus Sars-CoV-2 o Litoral voltou ao patamar mais baixo da pandemia.

Boletim Covid-19 divulgado pelo Hospital Regional (10/03). Imagem: Reprodução

Neste momento há 11 pacientes internados no Regional. 9 tiveram a infecção confirmada e 2 seguem a espera do resultado. A única morte do mês na unidade foi de um idoso de 72 anos, residente de Paranaguá. O óbito foi registrado no dia 4.

FIM DAS MÁSCARAS OBRIGATÓRIAS

O Governo do Paraná encaminhou ontem (9) um projeto de lei para a Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) que propõe revogar a lei que impõe o uso obrigatório da máscara no Paraná. A medida havia sido adotada no dia 28 de abril de 2020.

O JB Litoral fez um levantamento na terça-feira (8) entre os sete municípios e divulgou que 80% da população do Litoral já está completamente vacinada, mas apesar do índice ser maior que os números estaduais, nenhum prefeito pretende encerrar medidas de biossegurança antes da definição estadual.

De acordo com o texto, o fim da regra que obriga a utilizar máscaras faciais em locais públicos, ocorrerá no dia 16 de março, se aprovada. Quase 2 anos após o decreto que determinou o uso.