Kimway Internacional opera na legalidade e sem crime ambiental


Por Redação JB Litoral Publicado 05/06/2015 às 19h39 Atualizado 14/02/2024 às 08h04

 

Localizada ao lado de áreas amplamente ocupadas, entre elas, o pátio de estacionamento da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), a empresa Kimway Internacional, do empresário Chen Jung Chung, que atua no armazenamento de contêineres, opera estritamente dentro do que determina as legislações vigentes, inclusive a ambiental, enquanto espera a conclusão de uma perícia técnica que definirá se parte do seu espaço físico – o lote 2 – é ou não área de manguezal.

Acessada pelo Google Mapas, a impressão que passa é que a empresa corta parte da vegetação de Área de Preservação Ambiental (APA), o que vendo de perto e no solo, é possível perceber nitidamente que a realidade é outra. Entretanto, esta impressão foi o suficiente para gerar transtornos ao empresário no momento de renovação da Licença Ambiental (LA) no ano de 2010, justamente do lote 2, onde possui, de fato, uma pequena área que está sendo alvo de perícia na justiça para definição da constituição do solo.

A reportagem do JB esteve na empresa e tomou conhecimento que o empresário adquiriu a área em 1994 e que já era vizinha do pátio de estacionamento da Appa e outros particulares. Uma foto área feita no ano de 1991 já mostrava a área amplamente povoada e com atividade comercial, pública e privada.
Para investir na expansão da empresa no lote 1, o empresário Chen obteve a Licença de Instalação (LI) com o Chefe Regional do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), o engenheiro agrônomo Cyrus Augustus Moro Daldin e a Licença de Operação com o IAP de Curitiba. Porém, ao tentar a renovação da LA no lote 2, acabaram sendo autuados pelo IAP, mas tudo foi pago e regularizado. Entretanto, a licença ambiental não foi concedida pela dúvida se, de fato, tratava-se de área de manguezal, o que resultou numa perícia técnica que está em andamento. Todavia, a Kimway foi proibida de fazer novas edificações e movimentações de solo, a ponto de ter uma placa com esta orientação colocada na empresa. Foi firmado ainda um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o IAP e a empresa, o que resultou na delimitação do espaço físico usado para atividade econômica.

A intenção da empresa que gera cerca de 50 empregos diretos e outros indiretos é o de expandir essa área do lote 2 para aumentar a capacidade de armazenamento de contêineres.

Apesar da disputa na justiça pela legalidade do solo, uma obra da Appa está em plena execução a poucos metros da área que foi delimitada pelo MPPR por conta da perícia técnica para saber se o terreno é ou não área de manguezal.