Com 205 mil casos de câncer de pele em dez anos, Portos do Paraná começa campanha de prevenção
Uma campanha de prevenção ao câncer de pele realizada pela Portos do Paraná alerta trabalhadores da própria instituições pública, de empresas contratadas e operadores portuários sobre os riscos de exposição excessiva ao sol. Na abordagem aos colaboradores das sedes administrativas, do Pátio de Triagem e da faixa portuária, os profissionais da saúde orientaram sobre os fatores de risco, sintomas e como prevenir a doença.
“Grande parte da atividade portuária ocorre diretamente no cais, onde os trabalhadores ficam mais expostos à luz solar. Por isso, reforçamos a orientação e os cuidados de todos que atuam nessa área”, destaca o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.
Dados do Painel da Oncologia do Ministério da Saúde mostram que o Brasil registrou 205 mil diagnósticos de câncer de pele entre 2013 e 2021. Ainda de acordo com os registros, o Paraná é o segundo estado em número de casos, com 27 mil, atrás apenas de São Paulo.
“É muito importante levar essa informação para o trabalhador. Nosso objetivo não é só orientar para o período de trabalho, mas também nas horas de lazer. A gente conta que o funcionário seja um multiplicador dessa prevenção entre seus familiares”, afirma a técnica em Segurança do Trabalho da Portos do Paraná, Jamile Ghidetti Marçal.
AÇÃO
A ação iniciada pela pelos portos do Paraná na última semana e concluída nesta segunda-feira (28) conscientizou mais de 500 pessoas, entre colaboradores da empresa pública e trabalhadores portuários.
A cada mês a empresa pública trabalha temas de conscientização voltada a todos que atuam na atividade portuária. Em 2022, as campanhas nos dois primeiros meses foram realizadas contra a Covid-19 e a prevenção e combate à dengue.
Os sintomas do câncer de pele podem se assemelhar a pintas, eczemas ou outras lesões benignas. Por isso, é importante um exame clínico feito por um médico especializado para fazer uma biopsia.
Já os fatores de risco podem envolver o histórico familiar de câncer de pele, exposição ao sol sem proteção adequada, exposição prolongada ao sol na infância e adolescência, entre outros. Por outro lado, a prevenção pode ser determinante para evitar a doença entre elas, evitar a exposição prolongada entre as 10h às 16h, usar camiseta longa, cobrir partes do corpo mais expostas ao sol, usar óculos escuro e filtro de proteção solar com, no mínimo, 30 FPS.