Paranaguá está entre as cidades que mais vacinaram crianças


Por Publicado 11/02/2022 às 18h48 Atualizado 17/02/2024 às 01h43

Menos de um mês após o início da aplicação de imunizantes no público com idade entre 5 e 11 anos, Paranaguá já aparece entre as cidades que mais vacinaram crianças no Paraná. De acordo com dados do ConectSUS, do Ministério da Saúde (MS), o município aparece em sétimo no ranking.

Até a presente data, a maior cidade do litoral vacinou 5.688 crianças e está atrás de Curitiba, Maringá, Colombo, São José dos Pinhais, Londrina e Araucária, todas de grande porte e com mais de 250 mil habitantes.

As outras seis localidades passam com uma situação diferente, já que não há envio de dados para o sistema de vacinação nacional e, portanto, aparecem muito atrás. Pontal do Paraná contabilizou apenas duas doses em crianças, Matinhos conta com 31 imunizantes aplicados, já as demais cidades estão mais atualizadas, mas ainda apresentam defasagem: Morretes (390), Guaratuba (629), Guaraqueçaba (156), Antonina (136). Os dados do vacinômetro nacional ainda apresentam algumas inconsistências devido ao ataque hacker no final de dezembro e que não foi corrigido mesmo 60 dias após o incidente.

Pelo Brasil, o Estado é o terceiro que mais atendeu o público infantil e está atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais, que são mais populosos. Ao todo, já foram aplicadas 253.600 doses dos imunizantes pediátricos.

Em média, cerca de 9 mil doses foram aplicadas por dia nesse grupo desde o início da imunização infantil, que começou no dia 15 de janeiro. De acordo com o Ministério da Saúde, a previsão é que 1,07 milhão de crianças entre 5 e 11 anos sejam vacinadas na região. Isso significa que, com as doses administradas até agora, quase 1/4 do público já começou a ser imunizado.

É fundamental que os pais ou responsáveis levem seus filhos para vacinar. Temos uma vacina segura, que se tornou nossa principal arma contra a Covid-19. As crianças também estão vulneráveis à doença, e quanto mais públicos imunizados, há menos circulação de vírus nos ambientes”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

O secretário também ressaltou que é importante continuar avançando no processo vacinal devido ao ano letivo. “Com o início das aulas é ainda mais importante manter o esquema vacinal em dia, para não colocar outras crianças ou os professores em risco”, disse.

Estão sendo utilizadas para o público mais jovem, os imunizantes ComirNRAty, da Pfizer/BioBtech, que tem uma fórmula e dosagem diferente da utilizada em adultos e CoronaVac, do Butantan/Sinovac, que é idêntico a vacina aplicada há mais de um ano no país.