Em operação contra corrupção, Gaeco realiza apreensões em Pontal e Matinhos


Por Diogo Monteiro Publicado 01/06/2022 às 12h36 Atualizado 17/02/2024 às 09h46

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriu, na manhã desta quarta-feira (1), 26 mandados de busca e apreensão no Paraná e Santa Catarina. A Operação Alboiz é um desdobramento da ação realizada no dia 30 de abril de 2019, e a sua segunda fase foi deflagrada e chegou ao Litoral nas cidades de Pontal do Paraná e Matinhos. Ninguém foi preso.

Foto: Gaeco

De acordo com o GAECO, a 2ª Vara Criminal de Guaíra expediu ordens judiciais e determinou a suspensão das atividades econômicas da empresa investigada, e o afastamento das funções de quatro policiais civis, incluindo um delegado (os quais só poderão exercer atividades administrativas). As investigações começaram quando se verificou que um veículo apreendido na cidade de São Mateus do Sul foi restituído ilegalmente com a participação de policiais civis da Delegacia de Guaíra e de Marechal Cândido Rondon.

Nós cumprimos mandados de busca e apreensão expedidos pelo juízo criminal da vara de Guaíra-PR. A operação de hoje foi um desdobramento da Operação Aboiz, que foi desencadeada em 2019, para investigar possíveis delitos cometidos com a participação de policiais civis. Neste caso estão sendo apurados crimes de corrupção passiva, estelionato e prevaricação e associação criminosa”, disse o Promotor de Justiça Tiago Lisboa Mendonça, do núcleo do GAECO de Foz do Iguaçu.

Os mandados foram cumpridos em seis delegacias de polícia, um escritório de advocacia, uma empresa e diversas residências em Curitiba, São José dos Pinhais, Piraquara, Toledo, Foz do Iguaçu, União da Vitória, Altônia, Guarapuava, Matinhos, Pontal do Paraná, Pinhais e Umuarama, além de Balneário Camboriú, em Santa Catarina. Foram apreendidos celulares, documentos (alguns deles falsificados) e valores.

O que diz a Polícia Civil do Paraná

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) informou, em nota, que participou do cumprimento de mandados judiciais de operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), na manhã desta quarta-feira (1). A PCPR conduz investigações na esfera administrativa. A Instituição não coaduna com desvios de conduta. Caso sejam comprovadas irregularidades, os servidores serão responsabilizados de acordo com a legislação vigente.