Mutirão de implantação do DIU de cobre acontece no sábado (22) em Paranaguá
A Fundação de Assistência à Saúde de Paranaguá (Fasp) e a Secretaria Municipal de Saúde realizarão o mutirão de implantação do Dispositivo Intrauterino (DIU) de cobre em 60 mulheres no sábado, 22 de julho. O objetivo da iniciativa é facilitar acesso a métodos contraceptivos de longa duração.
O mutirão atenderá mulheres em idade fértil e vida sexual ativa. As equipes da Saúde da Família estão fazendo um mapeamento das interessadas, que precisarão passar por consulta para orientações, além de apresentar exames citopatológicos dos últimos dois anos, com exceção das candidatas abaixo de 20 anos.
De acordo com a diretora de assistência à saúde da Fasp, Cleunice Ferreira, a ideia nasceu no Centro de Saúde da Mulher, e partiu da Dra. Ana Luiza Varella e sua equipe técnica. “Nós comunicamos à nossa diretora geral, que aprovou a iniciativa, e passou para o prefeito Marcelo Roque (PSD) que também aprovou a ideia”, diz a diretora.
A ginecologista Ana Luiza Varella Jamnik explica que, em Paranaguá, apenas 4% das mulheres utilizam métodos contraceptivos de longa duração. Ela ressalta que o intuito do mutirão é incentivar a utilização do DIU, que tem eficácia de 99,4% e se equipara a procedimentos como a laqueadura.
“Apenas cerca de 4% das mulheres utilizam métodos contraceptivos de longa permanência, que incluem DIUs, tanto não hormonais quanto hormonais. Então, vamos ofertar este dispositivo não-hormonal para mulheres em idade fertil”, afirma. “O procedimento é simples, ele é inserido dentro do útero no consultório mesmo, às vezes precisa de anestesia local, e a validade é de 12 anos”, acrescenta a médica.
A superintendente de Assistência à Saúde, Ghislaine Corrêa, conta que os agentes de saúde estão visitando pacientes aptas em suas residências e dando orientações sobre o uso do DIU.
“Eles também estão convidando as mulheres para que elas visitem a Unidade de Saúde mais próxima, conversem com a enfermagem, e então agendem o procedimento se estiverem em conformidade com os requisitos”, destaca.
Ghislaine ainda ressalta que as pacientes interessadas que não tiverem disponibilidade no dia do mutirão podem agendar a implantação para outro momento porque a iniciativa, além de gratuita, é um direito da mulher assegurado pelo SUS.
“Caso ela não tenha disponibilidade, temos agenda durante todo o ano porque este é um trabalho contínuo e as interessadas podem buscar mais informações sobre o procedimento e o mutirão na unidade de saúde mais próxima”, conclui a superintendente.
*Com informações da Prefeitura de Paranaguá
