Por conta da temporada UFPR Litoral decide permanecer em atividade remota


Por Marinna Prota Publicado 11/10/2021 às 09h36 Atualizado 16/02/2024 às 15h42
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A diretoria dos campi da Universidade Federal do Paraná (UFPR) no litoral divulgou que, apesar das instruções geradas para o retorno gradual das atividades presenciais na instituição os espaços do litoral paranaense terão uma programação diferenciada. O argumento utilizado pela administração é de que durante a temporada, com o aumento de turistas na região, será necessária uma cautela melhor e por isso os atendimentos e atividades devem permanecer como estão, de maneira remota.

“Estamos em um momento bastante complexo da pandemia, a vacinação avança, mas ainda não chegamos ao total necessário de pessoas vacinadas para ter segurança. O uso de máscaras e o distanciamento ainda são essenciais, mas muitas pessoas não respeitam essa orientação. Junto disso, a temporada se aproxima e sabemos que ela traz muitas pessoas para o nosso litoral e o sistema de saúde é reduzido para atender a população local”, argumenta a diretora da UFPR Litoral Elisiane Tiepolo.

No começo de outubro, uma normativa federal foi publicada no Diário Oficial da União, estabelecendo orientações aos órgãos e entidades do Sistema de Pessoal Civil da Administração Pública Federal para o retorno gradual e seguro ao trabalho presencial. No entanto, há uma lista de fatores e condições de risco que autorizam o trabalho remoto.

“Aqui na UFPR setor litoral nós nos mantemos firmes em nossas decisões que tem como principio a proteção da vida. Estamos pautando nossas decisões no que melhor fazemos na universidade que é a ciência. Continuamos com entrada restrita no setor. Apenas atividades que não possam ser feitas remotamente são liberadas e justificadas por nós. Já temos definido também que as aulas continuem remotas até depois da temporada”, disse a gestora.

A instituição fez uma solicitação a Pró-Reitoria de Graduação e Educação Profissional (ProGrad) da UFPR para que o calendário acadêmico seja feito conforme a especificidade da região, em detrimento da temporada de verão. Há também um comitê de biossegurança que faz parte do apoio técnico a direção para as liberações específicas de atividades. “Todas as orientações e regulações que recebemos das Pró Reitorias, até aqui mantém a autonomia de cada setor, dentro das orientações gerais. Por isso, temos autonomia para decidir o que é melhor para nós tendo em vista as nossas especificidades e a conjuntura da pandemia em nossa região“, disse Elisiane.

A gestora ainda afirma que o retorno das aulas presenciais será discutido ao longo do tempo, com a análise do comitê de biossegurança. Quando for decidido, haverá uma retomada gradual das atividades, seguindo protocolos e visando a preservação de vidas.