Um dia após ser preso em flagrante, Justiça concede liberdade a padrasto de menina morta em Guaraqueçaba


Por Redação Publicado 28/04/2023 às 23h59 Atualizado 18/02/2024 às 10h20

Foi cumprido na noite desta sexta-feira (28) o alvará de soltura de Givanildo Rodrigues Maria, 33 anos. Ele estava na cadeia pública de Paranaguá desde o começo do dia, após ter sido preso em flagrante, em Guaraqueçaba, por ser considerado suspeito do assassinato da enteada, a estudante Kameron Odila Gouvêa Osolinski, 11 anos. Conforme noticiou o JB Litoral, Givanildo foi detido na tarde de quinta-feira (27), depois do corpo da menina ser encontrado em uma área de mata, na região conhecida como Mirante.

NÃO PODE SE APROXIMAR


De acordo com o alvará de soltura, assinado por Jonathan Cheong, magistrado da Vara Criminal de Antonina, para substituir a prisão foram concedidas medidas cautelares e Givanildo já está em liberdade. O padrasto da menina terá de manter endereço atualizado; comparecer mensalmente em juízo para informar e justificar as atividades; manter distância do distrito onde ocorreu o crime a fim de não influenciar nas investigações, para tanto, deverá apresentar comprovante de residência no prazo de cinco dias, com distância de pelo menos 15 km do bairro ou cidade em que residia com a vítima e em que foi encontrado o corpo dela, devendo manter essa mesma distância da região.

INVESTIGAÇÃO


O caso segue sendo investigado pela delegacia de Antonina. O JB Litoral teve acesso à certidão de óbito de Kameron. O documento revela que a causa da morte não foi de cunho sexual (o que não descarta que ela tenha sido vítima desse tipo de violência), e sim que a criança foi morta por meio de asfixia mecânica, estrangulamento.  

SEPULTAMENTO EM CURITIBA


A prisão e soltura do padrasto da criança ocorreram antes mesmo que os parentes sepultassem o corpo de Kameron. O enterro está previsto para ocorrer na tarde deste sábado (29), no Cemitério Municipal Santa Cândida, em Curitiba.