Governo do Estado fala sobre a construção da Nova Ferroeste e investimentos da Portos do Paraná em evento internacional
A construção da Nova Ferroeste e os investimentos no setor portuário foram alguns dos temas discutidos na apresentação do Governo do Paraná no Fórum Internacional de Logística Multimodal Sustentável, em Foz do Iguaçu. O encontro foi promovido pela Associação Comercial e Empresarial de Foz do Iguaçu e começou na quarta-feira (11).
Durante os três dias de evento, os empresários do ramo da logística internacional e representantes do governo do Brasil, Argentina, Paraguai e Chile trocam experiências sobre as melhores práticas relacionadas ao transporte de mercadorias por via terrestre, marítima e aérea. A empresa pública Portos do Paraná também esteve presente nas discussões, comentando a respeito da construção do novo corredor ferroviário que ligará o Porto de Paranaguá ao Estado do Mato Grosso.
Segundo o secretário de Infraestrutura e Logística, a Nova Ferroeste é uma das ações de investimento já planejada no setor logístico. “A localização estratégica do Estado faz com que os países vizinhos usem nossa estrutura para fazer negócios com o mundo inteiro. Por isso, queremos mostrar as melhorias em rodovias, a nova Ponte da Integração, a Nova Ferroeste, os investimentos nos portos e nos aeroportos”, diz.
Outro ponto levantado foi a retomada da parceria comercial entre Brasil e Paraguai. A relação ficou paralisada após as restrições do governo brasileiro ao embarque da soja transgênica vinda do país vizinho. De acordo com o diretor-presidente da empresa pública, Luiz Fernando Garcia, o setor portuário de Paranaguá perdeu muito com o fim da parceria internacional.
“O Brasil perdeu negócios importantes e o Porto de Paranaguá foi muito prejudicado. Agora, o Governo do Estado corre atrás do tempo perdido e apresenta as vantagens para reconquistar estas parcerias. Os investimentos em melhorias marítimas e terrestres fazem com que Paranaguá ofereça os melhores custos logísticos, com redução de até 25 dias no tempo de transporte”, comenta.
Com informações da AEN
