Deputados de todo o Paraná!


Por Redação JB Litoral Publicado 20/10/2017 às 14h48 Atualizado 14/02/2024 às 22h49

Nada melhor do que o interesse de grupos políticos, patrocinados pelo poder local, para desvirtuar ações efetivas realizadas em favor de Paranaguá e Litoral, por aqueles quem têm a obrigação de fazê-las por todas as 399 cidades do Paraná, como os deputados estaduais e federais.

O discurso pobre, interesseiro e demagógico de criticar a vinda deles neste período pré-eleitoral com recursos, programa e emendas do Estado e União, patrocinado por quem pretende entrar na disputa, se reveste de incoerência na medida em que irão angariar preciosos votos de outras regiões para se eleger.

É fácil criticar o interesse, por mais eleitoreiro que seja, dos que estão chegando na cidade de mãos cheias. Entretanto, o difícil é não aceitar recursos financeiros os quais irão ajudar na educação, saúde, segurança e estrutura urbana.

Parece tranquilo rotulá-los de “paraquedistas” neste momento, o difícil é não lembrar que os políticos locais já entraram e entrarão na disputa e, até mesmo o poder local, no passado, andou de braços dados ilustrando outdoors e santinhos com o objetivo de pedir voto para eles.

Quantas eleições o Vice-prefeito Arnaldo Maranhão e seu irmão Luizinho ajudaram eleger Reinhold Stephanes? O Secretário Brayan Roque foi assessor parlamentar de Mauro Moraes, a quem o pai ajudou politicamente e Edison Kersten ilustrou outdoor com Artagão, para citar apenas alguns.

Acreditamos que a intenção de todos não foi outra senão a de ajudar no trabalho pela cidade e região com os “candidatos de fora” e agora eles não são bem-vindos?

Criticá-los, neste momento, se torna tão insonso quanto cobrar o papel da imprensa na divulgação destas ações, tendo por escopo o patrocínio dos que terão nomes nas urnas em 2018.

Atitudes desta natureza, no pior estilo “a serviço de” serão normais e muito bem remuneradas, inclusive na imprensa, de agora até a campanha a qual terá início no próximo ano. Cabe ao eleitor fazer uma análise da real possiblidade de vitória dos “nossos”.

Não resta dúvida o quanto é importante eleger um ou dois nomes da região e, melhor ainda se for da cidade, na esfera estadual e federal, mas não é necessário usar a cabeça dos outros para conquistar o Centro Cívico em Curitiba e o Palácio do Planalto em Brasília.

Mais importante do que conscientizar o parnanguara e o litorâneo da urgente necessidade é convencer a classe política desta realidade, fazê-la se despir de vaidades e consolidar um consenso em favor de dois ou três nomes para dar condições de resgatar a representatividade perdida em 1968 e 2006.