Opinião: De novo não!


Por Marinna Prota Publicado 21/06/2021 às 09h33 Atualizado 16/02/2024 às 05h42

Com mais um resultado desastroso, o Rio Branco mostra a falta de esquema tático e o rumo para onde quer seguir, a não ser que seja para a desclassificação da Série D. Com pouco domínio em seu próprio campo, vimos novamente uma equipe sem cara e sem corpo. Se a proposta da Danilo Fiuza era mesmo passar de maneira simples e clara a forma como o Leão da Estradinha deveria jogar, parece que isso não está funcionando.

Desta vez, a zaga até que ia bem, não fosse os minutos finais deixar passar aquela bola para Julinho. Não dá para culpar o goleiro, Lucas Macanham chegou a buscar o canto, mas não conseguiu defender. Só que a pergunta que fica é: qual o critério? Como está sendo passado esse estilo de jogo que não conhecemos?

Mesma história de sempre

Apesar de novato no Rio Branco, dá para entender que a busca de um técnico é sempre pelo melhor. No entanto, só o Danilo Fiuza que vê essa melhora e o rendimento do time. Com peças e reforços, a apatia é “contagiante” e acaba tudo virando um grande emaranhado de jogadores sem saber o que fazer.

A entrada de Bruno Andrade deu até certo gás, com aquela oportunidade no segundo tempo, mas foi só. Mudança de atitude era sim esperada, mas por mim não foi vista. O torcedor riobranquista cobra, e cobra muito, por um jogo que não traga vergonha para a cidade. Série D é coisa séria…

Vitão de volta?

A conversa dos bastidores futebolísticos é de que Vitão, ex-treinador do Leão da Estradinha, pode assumir de novo o clube. Em conversa com esta que vos fala ele negou, disse que o projeto é mais uma parceria e que está entre o seu trabalho negócios relacionados à vinda de atletas e também a administração da captação de promessas.

Mas se nada foi confirmado, a rádio pião conta que novos reforços devem chegar e que, talvez, somente talvez, se esse resultado ruim for determinante em uma das conversas com os gestores, uma troca de comando pode ocorrer. Segundo Vitão, ele acha “pouco provável”, já que a proposta de trabalho com ele é outra, lembram da história de “coordenador de futebol” né?