Conflito na Festa do Rocio termina com mulher ferida por pedrada na cabeça


Por Redação Publicado 13/11/2024 às 09h07

Na noite de segunda-feira (11), uma briga na Rua Professor Décio, próximo ao portal da Festa do Rocio, em Paranaguá, resultou em uma mulher ferida por uma pedrada na cabeça. A Polícia Militar (PM) foi acionada para intervir no desentendimento, que envolveu um homem de 31 anos e uma mulher de 38, que estavam no local cuidando de veículos.

Por volta das 20h, uma equipe da PM chegou ao local e encontrou o homem já detido por outros policiais, enquanto a mulher recebia atendimento da equipe de pronto-socorro presente na Festa do Rocio. Durante a abordagem, ele relatou que a mulher o havia perseguido durante todo o dia, fazendo ameaças para que ele permanecesse em seu ponto de trabalho.

O homem explicou que a discussão sobre os cuidados dos veículos se intensificou. Segundo sua versão, a mulher ficou muito irritada e começou a ofendê-lo. Nesse momento, ela teria lançado uma garrafa de café contra ele, atingindo sua cabeça. Ele afirmou que, em seguida, a mulher pegou um pedaço de madeira e o atacou, levando-o a se defender empurrando-a. Em um ato impulsivo, ele atirou uma pedra que estava no chão em direção à mulher, acertando-a na cabeça e fazendo com que ela desmaiasse.

Após receber os primeiros atendimentos no local, a mulher foi transportada ao Hospital Regional do Litoral. O homem recebeu atendimento médico na UPA devido a ferimentos na cabeça e no pulso. Sua mãe estava presente e informou aos policiais sobre os problemas de saúde mental e cardíacos que ele enfrenta.

No hospital, a mulher agredida estava consciente e explicou que o conflito começou após ofensas dirigidas à sua mãe por parte do homem. Ela confirmou ter arremessado a garrafa de café antes de ser atingida pela pedra.

Após avaliação médica, foi constatado um corte leve na cabeça da mulher, considerado sem gravidade; no entanto, ela foi recomendada a permanecer para exames adicionais.

Ambos foram questionados pelos policiais sobre o interesse em registrar uma representação formal contra o outro. No entanto, afirmaram não desejar prosseguir legalmente e receberam orientações sobre as providências a serem tomadas. O caso foi devidamente registrado em boletim de ocorrência.

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *