Homem debocha de policiais e é detido por perturbação e desobediência, em Paranaguá
Na noite de domingo (26), por volta das 22h, policiais militares pertencentes a Rádio Patrulha Auto (RPA), em patrulhamento pela rua Raul Silva, no Porto dos Padres, em Paranaguá, foram abordados por um homem de 28 anos, que informou aos policiais que seu vizinho passou o dia inteiro ouvindo o som muito alto. Ele ainda contou que, durante o período, tentou pedir para que baixassem o volume, mas acabou tendo seu pedido ignorado por eles. O solicitante relatou, ainda, que sua esposa levanta diariamente às 5h para ir ao trabalho e não conseguia dormir.
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Diante da situação, a equipe se deslocou para a casa indicada e encontrou o som extremamente alto, com as caixas direcionadas para a rua, com a frente da casa vazia. Por várias vezes, a equipe tentou chamar a atenção dos moradores, utilizando a sirene da viatura e, mesmo assim, não foi atendida.
Segundo o relatório policial, após um certo tempo de espera, um casal em visível estado de embriaguez se apresentou falando que não iriam baixar o som e começaram a proferir palavras de baixo calão para os vizinhos incomodados com a música alta. A equipe tentou orientar o casal, que respondia com grosseria e afirmava que a polícia não poderia entrar na casa deles para desligar o som, pois eles teriam familiares na corporação. Ao serem questionados sobre a identificação, o rapaz começou a debochar dos militares.
Após solicitar apoio de outras equipes, os policiais ingressaram pelo terreno e deteram Erick Douglas França, 38 anos, por perturbação do sossego e desobediência, precisando fazer o uso das algemas afim de resguardar a integridade física da equipe. A esposa do abordado investiu contra a equipe, avançando contra os policiais de forma descontrolada, sendo, na sequência, contida pelos militares, de acordo com os mesmos.
O rapaz e o aparelho de som Panasonic apreendido foram encaminhados para a 1ª Companhia da Polícia Militar. Lá, os policiais afirmam que ele não queria responder as perguntas que eram feitas e, quando respondia, soltava sorrisos debochados contra a equipe. Um outro vizinho que testemunhou toda a situação confirmou os fatos e também presenciou a ação policial.