Mulheres são presas pela Rotam por tentar aplicar golpe em idoso em Paranaguá
Na tarde de segunda-feira (17), policiais militares da Rotam (Rondas Ostensivas Tático Móvel) do 9º Batalhão prenderam duas mulheres acusadas de tentar aplicar um golpe em um homem de 68 anos no bairro Serraria do Rocha, em Paranaguá.
A situação começou por volta das 16h, quando os policiais foram chamados à residência do idoso, que relatou que três mulheres estavam fazendo a entrega de um contrato de seguro. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram a vítima e as três mulheres, sendo que duas delas foram identificadas como tendo 29 e 28 anos. A terceira mulher era a motorista de um veículo de aplicativo.
De acordo com o idoso, pela manhã, uma mulher havia entrado em contato com ele para agendar a entrega do contrato e perguntou onde ele morava. A vítima ficou desconfiada ao saber que era necessário tirar fotos dele e de seus documentos no momento da entrega. Como ele não tinha nenhum contrato de seguro com a empresa mencionada, decidiu acionar a polícia minutos antes da chegada das mulheres.
Quando os policiais chegaram, constataram que as mulheres estavam tentando entregar um contrato relacionado a um seguro. A mulher de 28 anos, natural de Curitiba, alegou ser funcionária de uma seguradora e que estava em Paranaguá apenas para entregar o documento. Já a outra mulher, de 29 anos e residente em Pontal do Paraná, afirmou ter sido contratada através do Facebook para um trabalho freelancer e que não tinha conhecimento sobre o conteúdo do contrato nem sobre a empresa para a qual estava trabalhando.
Durante a verificação do documento, os policiais notaram que ele continha informações da vítima, mas apresentava erros ortográficos e imprecisões nos números do CPF e CEP. Além disso, descobriram que uma das mulheres já tinha histórico em boletim de ocorrência por crimes relacionados à indução ao erro de consumidores.
Diante dos acontecimentos, as duas mulheres foram encaminhadas à Delegacia Cidadã, onde foram autuadas em flagrante pelo crime de estelionato, mas não ficaram presas. Elas foram liberadas para responder ao processo em liberdade após o pagamento de fiança.