Enquanto Ordem de Serviço não sai, movimentação de equipes é vista em trecho danificado da Br-277, em Morretes


Por Flávia Barros Publicado 26/04/2023 às 17h58 Atualizado 18/02/2024 às 10h08
Trecho do km 33, da BR-277, está com bloqueio parcial desde sete de março. Foto: Arquivo/DNIT

Sem chuvas expressivas, com o tempo bom em boa parte do dia, nesta quarta-feira (26), os motoristas não tiveram dificuldade em trafegar pela BR-277, para chegar ou sair do Litoral, no trecho de serra da rodovia, em Morretes. Às 17h, segundo o Departamento de Estradas de Rodagem (DER/PR), para quem saiu da capital em direção a Paranaguá, o tempo médio estimado de viagem era de 1h20. Já para os condutores que saíram de Paranaguá com destino a Curitiba, a média de duração do trajeto era de 1h42. Mas uma coisa não passou despercebida por quem passou pelo km-33, ponto onde há o bloqueio operacional devido ao afundamento na pista na Serra do Mar, a movimentação de equipes no local.


PRÓXIMOS DIAS


O JB Litoral procurou o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Segundo o órgão ligado ao Ministério dos Transportes, a Ordem de Serviço formal ainda não foi emitida, “contudo, a empresa especializada contratada já está mobilizando equipamentos e pessoal, e já realiza reforço na sinalização do local, conforme acordado com o DNIT“, afirma o Departamento, por meio de nota.
Conforme o JB Litoral noticiou, na semana passada, a proposta escolhida foi a da empresa Neovia Infraestrutura Rodoviária Ltda (Neovia Engenharia), a qual ofereceu desconto de R$ 111.604,16 em relação ao valor máximo estipulado e realizará a obras por R$ 3.498.899,94. O serviço para reparar o trecho que afundou e assustou motoristas, com trincas profundas no asfalto, será custeado com orçamento previsto pelo Sistema Oficial de Custos Rodoviários – Sicro 2, reconhecido e auditado pelo Tribunal de Contas da União (TCU).


AS OBRAS


Diferentemente dos outros trechos que sofreram danos na encosta devido aos deslizamentos, no km 33,5, a pista esquerda, sentido Curitiba – Paranaguá, afundou. Para que o trecho seja reparado e tenha uma drenagem adequada, será instalada mais de uma 1,5 tonelada de armação em aço, e cerca de 1 km de novos drenos. Em relação à contenção, serão necessários mais de 6 mil metros cúbicos de pedras para a realização para que o terreno fique com uma base sólida. Após esses serviços, uma nova pista será feita com mais de 230 toneladas de concreto asfáltico. O DNIT também determinou à empresa que realize reforço na sinalização vertical e horizontal, antes, durante e depois das obras.
A expectativa é de que os trâmites que antecedem a assinatura da Ordem de Serviço sejam concluídos nos próximos dias.