Aos 56 anos, homem que adotou Antonina vê no povo a maior riqueza da cidade


Por Marinna Prota Publicado 06/11/2021 às 10h43 Atualizado 16/02/2024 às 18h24

Antonina comemora neste sábado (6) seus 224 anos, e em meio as festividades, os moradores saíram para as ruas apreciar o que o município tem para proporcionar a eles. Com casarões antigos e estruturas repletas de cultura e história, a cidade é considerada acolhedora por quem veio de longe e escolheu a pequena região protegida por Nossa Senhora do Pilar como lar.

Valdemir Gomes de Souza, 56 anos, e desde que se aposentou saiu do interior do Paraná, da cidade de Cascavel e criou raízes fazendo-o se tornar um antoninense de coração. “Eu gosto muito de Antonina, tanto que eu adotei ela para morar. É uma cidade pequena, onde praticamente todo mundo se conhece, então o ciclo de amizades é bem próximo. Esse é um dos ingredientes para me fazer gostar daqui”, relatou.

Ele conta que em seus passeios pelas ruas da cidade, já encontrou muitos turistas encantados com a mesma magia que o atingiu anos atrás. “Eu já conversei com várias pessoas que vem e também se apaixonam pelo ar acolhedor da cidade. O pessoal se apaixona por essa natureza, o elo de amizade entre as pessoas, o acolhimento pois são gente simples. Temos muito locais de atrativos, muitos bem visitados”, detalhou Valdemir.

Em uma breve avaliação sobre como a administração pública tem tratado a cidade, o morador explica que “essa última gestão tem mexido em algo e deu impressão de que iria alavancar. Um exemplo é a nossa estação. É um incentivo, que ficou muito tempo parado e agora está sendo revisto de volta. Isso pode ainda alavancar muito mais o turismo e o próprio morador por conta desse momento de euforia da malha ferroviária”.

Para encerrar, o antoninense de coração deseja que “isso aqui seja bem visitado, apreciado, ser mais explorado talvez algumas áreas. Imagino isso, até mesmo para nós que moramos aqui ou para quem vem de fora. Que tenham bastante atrativos”.