Com nova variante do Coronavírus, Estado reforça importância da prevenção; Litoral segue protocolo


Por Flávia Barros Publicado 22/08/2023 às 00h09 Atualizado 18/02/2024 às 20h59

Há alguns dias a imprensa internacional já noticiava a proliferação de uma nova subvariante do SARS-CoV-2 da cepa Ômicron, a EG.5. Com o primeiro caso da subvarainte confirmado no Brasil, no estado vizinho São Paulo, a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) divulgou, nesta segunda-feira (21), que recebeu nesse fim de semana uma nota técnica (NT Nº 51/2023) do Ministério da Saúde. Segundo a Sesa, o documento informa que existe um crescimento acelerado e a possibilidade de que possa haver um efeito crescente no número de casos de Covid-19, a partir da introdução da nova variante.

Em alerta

Ainda de acordo com o informado pela Sesa, o Paraná segue atento e em alerta pela Vigilância Epidemiológica da pasta para a detecção da EG.5, não havendo evidências de sua circulação até agora. O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, reforça a importância do conjunto de medidas de prevenção e controle da doença, que devem ser seguidas de vacinação. “Devemos priorizar a vacinação e monitorar casos de síndrome gripal e sintomas respiratórios. Ressalvo que o esquema vacinal completo e as doses de reforço são fundamentais para conter a Covid-19”, disse. O Paraná registra, desde a primeira notificação, em 11 de março de 2020, 2.938.510 casos confirmados e 46.215 óbitos pela Covid-19. Somente do começo do mês de agosto até esta segunda (21), foram 891 casos e seis mortes.

Não acabou

Os dados demonstram que o coronavírus continua fazendo vítimas. O JB Litoral conversou com a diretora da Regional de Saúde de Paranaguá, Carmen Moura. Ela explicou que as principais orientações continuam sendo a vacinação e a chamada etiqueta respiratória. “Não houve nenhuma mudança nas orientações. Mantemos as medidas que, por ora, estão sendo adotadas”, afirmou Carmen.

A etiqueta respiratória consiste na higienização das mãos com álcool 70% ou água e sabão; ventilação, limpeza e desinfecção adequada de ambientes; isolamento dos casos confirmados de covid-19; uso de máscaras. Sim, elas que foram parceiras obrigatórias por mais de dois anos, seguem sendo recomendadas, principalmente nas seguintes situações:

– Por pessoas com sintomas gripais, ou que tenham tido contato próximo com pessoas com doenças respiratórias;

– Aquelas com diagnóstico laboratorial de covid-19 (por teste de antígeno ou biologia molecular), inclusive assintomáticas;

– Pessoas com fatores de risco para complicações por doenças respiratórias (em especial imunossuprimidos, idosos, gestantes e pessoas com múltiplas comorbidades) em situações de maior risco de infecção por vírus respiratórias, como: locais fechados e mal ventilados, locais com aglomeração e em serviços de saúde;

– Na ocorrência de surtos de síndrome gripal em determinado local ou instituição, recomenda-se o uso de máscara por todos os indivíduos do mesmo ambiente, independentemente de apresentarem sintomas, devido ao potencial risco de transmissão por pessoas assintomáticas;

– Por profissionais que trabalham diretamente com idosos ou pessoas com comorbidades (ex: instituições de longa permanência);

Por profissionais de saúde, de acordo com as recomendações da Anvisa.

Vacinação

As doses da vacina contra a doença estão disponíveis para toda a população acima de 6 meses de idade. Recomenda-se que a população mantenha o calendário vacinal atualizado, preferencialmente com a vacina bivalente, quando recomendado.