Direitos da comunidade LGBTQIA+ são debatidos nesta quarta-feira (17) em Paranaguá


Por Amanda Batista Publicado 16/05/2023 às 12h19 Atualizado 18/02/2024 às 11h34
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Encontro acontece nesta quarta-feira (17), na Isulpar. Foto: Diogo Monteiro/JB Litoral.

Em um dos países mais homofóbicos do mundo, com uma morte a cada 34 horas, segundo pesquisa do Grupo Gay da Bahia (GGB) de 2022, o debate sobre cidadania e direitos da comunidade LGBTQIA+ é fundamental para a construção de uma sociedade justa e igualitária.

Para dar visibilidade à luta da comunidade em Paranaguá, o Instituto Superior do Litoral do Paraná (Isulpar), em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social e a Secretaria da Mulher, promoverá um encontro sobre o tema na quarta-feira (17), Dia Internacional de Combate à Homofobia, no Isulpar, localizado na rua João Eugênio, nº 534, bairro Costeira, às 14h.

O encontro contará com a participação de pessoas experientes na luta pelo direito das minorias, dentre elas, a socióloga Bhranda Santos, a professora e representante do Comitê de Direitos Humanos da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), Andrea Sério, o delegado do Núcleo de Direitos Humanos, Cláudio Marques, e a ouvidora geral da Defensoria Pública do Estado, Karollyne Nascimento. Para participar, é necessário realizar a inscrição clicando aqui.

De acordo com a socióloga Bhranda Santos, o debate aberto e democrático sobre os direitos da comunidade é essencial para aproximar a população LGBTQIA+ da gestão pública e dos espaços de poder. “Este é o segundo ano consecutivo que a Secretaria de Assistência Social nos convida para organizar o evento, e essa postura é importante para debatermos com clareza o que significa ser LGBTQIA+ no âmbito da cidadania”, afirma.

Para o ativista parnanguara Douglas Anselmo, o fortalecimento da causa com apoio do poder público é uma das chaves para manter a comunidade no município. “Com a ascensão dos discursos de ódio, houve uma evasão da comunidade para os centros urbanos, onde o preconceito e a discriminação são menos sentido. Apesar disso, aos poucos, estamos alcançando reconhecimento e legitimação das nossas vivências enquanto pessoas LGBTQIA+ aqui em Paranaguá”, concluiu o ativista.