“Doa a quem Doer”: nova série de vídeos do JB Litoral dará voz às personalidades políticas do Paraná


Por Luiza Rampelotti Publicado 16/11/2023 às 21h45 Atualizado 19/02/2024 às 04h58

Nesta semana, o JB Litoral inicia uma série de vídeos que amplificará as diversas ideologias políticas que ecoam pelo Paraná. Através da interação entre o jornalista convidado José Luiz Velloso, antoninense, e personalidades políticas, o diálogo ganhará vida no canal do jornal no YouTube, com o quadro “Doa a quem Doer”, e que terá destaques também compartilhados em nosso perfil do Instagram.

O objetivo dessa iniciativa é a criação de um espaço inclusivo, destinado a permitir que nossos convidados se aproximem ainda mais de seus eleitores e da comunidade, proporcionando um entendimento mais profundo de suas ações políticas e crenças ideológicas. Para inaugurar essa nova empreitada, o JB Litoral recebeu o ex-deputado federal Paulo Martins, uma figura de destaque com dois mandatos consecutivos na Câmara, que recentemente concorreu ao Senado em 2022 e atualmente preside o Partido Liberal (PL) em Curitiba.

Paulo Martins é reconhecido não apenas por sua carreira política, mas também por seu papel de liderança na ala conservadora do Brasil. Ele é uma figura emblemática do Paraná e, além de sua notoriedade na esfera política, Paulo também traz consigo uma trajetória no jornalismo.

Neste encontro, ele compartilha sua jornada, desde os passos iniciais como estagiário na Rede Massa, afiliada do SBT no Paraná, até a determinação que o impeliu de entrar na política, proporcionando uma visão esclarecedora de seu futuro e suas aspirações.

Confira na reportagem a seguir os principais pontos da entrevista em vídeo.

Início na carreira de jornalista e ascensão como voz da direita


Paulo Martins iniciou sua carreira como estagiário na Rede Massa, onde passava suas madrugadas ouvindo a rádio da polícia e aprendendo os ofícios do jornalismo. Com o tempo, conquistou seu espaço na redação, assumindo diferentes funções e, posteriormente, sendo contratado como profissional. Sua jornada na Rede Massa o levou a apresentar programas e, eventualmente, a participar do jornal da manhã, onde debatia diariamente questões políticas com pessoas de diversas visões.

Ao longo de sua carreira, as redes sociais ganharam relevância no Brasil, e Paulo Martins começou a ganhar destaque como uma voz da direita, defendendo princípios que incluem menor intervenção do Estado e a favor das privatizações.

A transição para a política


Em 2014, diante do cenário político em deterioração no Brasil, ele sentiu a necessidade de ter um espaço em Brasília para defender suas ideias e visões. Assim, decidiu ingressar na política, lançando-se como candidato a deputado federal logo em sua primeira eleição, pelo PSC.  

Com sua ascensão como uma voz proeminente da direita e sua crescente visibilidade nos meios de comunicação, incluindo televisão e redes sociais, ele obteve quase 64 mil votos, sendo eleito como o quarto suplente da coligação PSDB/DEM/PR/PSC/PTdoB/PP/SD/PSD/PPS, mesmo sem recursos e com pouca experiência em campanhas eleitorais. Contudo, tomou posse em 17 de março de 2016, após o afastamento dos titulares Valdir Rossoni (PSDB) e Edmar Arruda (PSC); o impedimento do primeiro suplente, Osmar Bertoldi (DEM), que estava preso ou foragido; e a licença do segundo-suplente, Reinhold Stephanes (PSD), nomeado secretário no Governo do Paraná.

Desta forma, Paulo Martins serviu quase dois mandatos como deputado federal, onde continuou a defender suas ideias e princípios de direita liberal e conservadora. No entanto, sua trajetória política o levou a almejar um novo desafio: a candidatura ao Senado em 2022.

Desafios da eleição para o Senado


Enfrentando uma eleição desafiadora, Paulo Martins concorreu contra um senador que acumulou quase três décadas de mandato; Álvaro Dias (Podemos), e uma personalidade que estava em alta na televisão; Sérgio Moro (União). Sobre o desafio, ele declarou. “Na verdade, não encarei a dificuldade da situação, pois acreditava que era o que deveria ser feito. Eu sentia que era minha responsabilidade lutar no Senado pelo que acredito”, disse ao JB Litoral.

Quando questionado sobre seu futuro, ele expressou seu compromisso em ajudar o Partido Liberal a se consolidar como uma força política de direita liberal e conservadora no Brasil. “Meu objetivo principal agora é ajudar o PL a se consolidar como um partido de direita liberal e conservador. Quero que o PL seja uma opção clara para os eleitores, defendendo princípios e ocupando seu espaço no cenário político. Quero ver o partido crescer e ter candidaturas próprias nos municípios”, concluiu.