Guaraqueçaba confirma primeiro caso de gripe aviária na cidade


Por Flávia Barros Publicado 05/07/2023 às 20h03 Atualizado 18/02/2024 às 15h58

A Secretaria Municipal de Saúde de Guaraqueçaba confirmou, no final da tarde desta quarta-feira (5), seu primeiro caso positivo de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP, vírus H5N1) em ave silvestre.

Alerta

Situação é considerada de alta periculosidade e qualquer contato com aves silvestres deve ser evitado, inclusive com aves mortas; para acionar a Vigilância em Saúde é preciso ligar no telefone (41) 3482-1620”, alertou a administração municipal em seus perfis nas redes sociais.

A ave

Ainda segundo a prefeitura de Guaraqueçaba, o caso foi registrado em uma ave silvestre da espécie Thalasseus maximus, também conhecida como trinta-réis-real, encontrada no município.

Até o momento, a doença foi identificada em espécies de aves, como trinta-réis-de-bando, atobá-pardo, trinta-réis-real, trinta-réis-boreal, trinta-réis-de-bico-vermelho, corujinha-do-mato, cisne-de-pescoço-preto, gaivota-de-cabeça-cinza, fragata e biguá”, finalizou a publicação.

No Paraná

Os últimos casos confirmados de gripe aviária pelo governo do Paraná foram informados na sexta-feira (30), com dois novos casos de IAAP confirmados em Pontal do Paraná em uma ave da espécie Trinta-réis-de-bando (Thalesseus maximus – mesma espécie do registro em Guaraqueçaba) e em uma Gaivota-maria-velha (Chroicocephalus maculipennis).

Assim, o Paraná apresentava até aquele momento cinco focos da doença, todos em aves silvestres aqui no Litoral. As medidas de vigilância em propriedades em torno dos focos estão em andamento, informou a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar).

Casos anteriores

O município de Pontal do Paraná já tinha um foco de IAAP identificado em uma ave da espécie Trinta-Réis-Real (Thalesseus maximus), há duas semanas. Os outros dois casos, em aves da mesma espécie, haviam sido registrados em Antonina e Paranaguá.

As amostras são enviadas para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA/SP), reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal – OMSA – como referência internacional em diagnóstico de Influenza Aviária.

Casos verificados apenas em aves silvestres

A infecção pelo vírus em aves silvestres não altera o status sanitário do Paraná e do Brasil como livre de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP). Assim, não há impacto no comércio internacional de produtos avícolas. Também não há risco no consumo de carne e ovos, pois a doença não é transmitida por meio do consumo.